ATA DA TRVIGÉSIMA QUSÉTIMA ANTA QUADRAGÉSIMA SEXTA SESSÃO SOLENE DA SPRIMEIRAEGUNTERCEIRDA  SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA DÉCIMA LEGISLATURA, EM 0629.0811.19901.19-10-1989.

 


Aos seisvinte e nove  dezenove dias do mês de nagostovembrooutubro do ano de mil novecentos e n oitenta e noveoventa e um, reuniu-se, na Sala de Sessões do Palácio Aloísio Filho, a Câmara Municipal de Porto Alegre, em sua QuadragésimaVTrigésima QuantSétima  Sexta Sessão Ordinária Solene da Décimada SegundaTerceira Sessão  Legislativura Ordinária da Décima Legislatura, destinada a homenagear a Escola Municipal de 1º Grau José Loureiro da Silva, pelo transcurso do seu trigésimo quinto aniversário. destinada a concessão do Título Honorífico de Cidadão Emérito ao engenheiro Fúlvio Celso Petracco, concedido através do Projeto de Resolução n 35/85 (Proc. Nº 2604/89). Às dezesseteiste horas e vintdeez  trinta  e quatro minutos, constatada a existência de “quorum”, o Senhorr. Presidente declarou abertos os trabalhos da presente Sessão Solene, destinada à entrega do Título Honorífico de Cidadão Emérito ao Artista Plástico Wilbur Vital Olmedo, concedido através do Projeto de Resolução nº 36/90 (Processo nº 1695/90), de autoria do Vereador Antonio Hohlfeldt. A seguir, o Senhor Presidente convidou os Líderes de Bbancada a conduzirem ao Plenário as autoridades e personalidades presentes. Compuseram a Mesa: Vereador Antonio Hohlfeldt, Presidente da Câmara Municipal Porto Alegre, Senhor Wilbur Vital Olmedo, Homenageado, Senhora Margareth Moraes, Diretora do Atelier Livre, representando o Prefeito Municipal de Porto Alegre, Vereadores Omar Ferri, 2º Vice-Presidente, e Martim Aranha Filho, Secretários “ad hoc”. Em continuidade, o Senhor Presidente concedeu a palavra aos Vereadores que falariam em nome da Casa. O Vereador Antonio Hohlfeldt, em nome das Bancadas do PT, PDT, PMDB, PTB, PCB e PL, disse que a homenagem teve iniciativa através dos amigos que cercam Wilbur Vital Olmedo no Atelier Livre. Pronunciou-se sobre a vida do Homenageado, ressaltando sua simpatia e perseverança e lembrando aspectos relativos a suas atividades de artista plástico. O Vereador Martim Aranha Filho, em nome da Bancada do PFL, discorreu sobre a homenagem hoje prestada pela Casa, relatando fatos comuns na sua vida e do Homenageado, quando esportista amador. Cumprimentou o Senhor Wilbur Vital Olmedo pelo seu trabalho conhecido internacionalmente. Após, o Senhor Presidente convidou os presentes para, em pé, assistirem a entrega do Diploma de Cidadão Emérito ao Senhor Wilbur Vital Olmedo, por Sua Excelência. A seguir, o Homenageado agradeceu a solenidade prestada por este Legislativo e a presença de todos. Na ocasião, o Senhor Presidente registrou a presença, no Plenário, da Senhora Rosa Maria Malheiros, da EPATUR, e ainda, do Senhor Antonio Gonçalves e da Senhora Beth D’Ávila. Após, o Senhor Presidente agradeceu a presença de todos e, nada mais havendo a tratar,  e solicitou e solicitou aaos Líderes de Bancada quea conduzissrem ao Plenário as autoridades e personalidades  presentepresentess. Compuseram a Mesa: Ver.Valdir Fraga,  Presidente da Câmara Municipal de Porto Alegre; Senhoras Clara Rimolo Anele, Jane Maria Faria da Silva, Maria Salete Jagmin, Maria da Graça Vasconcellos, Karem Oliveira Machado, Vera Regina Nunes, respectivamente, Diretora, Vice-Diretora, Presidente do Colegiado, Primeira Diretora, Aluna representante da 8ª série e Presidente do Círculo de Pais e Mestres da Escola Municipal de 1º José Loureiro da Silva; Professora Gislaine Nervo, Virgínia Ceccarelli e Raquel Treiguer, ex-Diretoras da referida Escola; Profª Esther Pillar Grossi, Secretária Municipal da Educação; Ver. Dilamar Machado, Líder do PDT na Casa e, na ocasião, Secretário “ad hoc”. A seguir, o Sr. Presidente como autor da proposição em nome da Bancada do PMDB, PCB e PL, registrou o transcurso, ontem dos trinta e cinco anos de fundação da Escola Municipal de 1º Grau José Loureiro da Silva, falando acerca da história dessa escola que, desde sua fundação tem se destacado por “constituir-se num exemplar estabelecimento de ensino”, salientando a visão educacional abrangente de seus professores e de seu quadro funcional. Em prosseguimento, o Sr. Presidente concedeu a palavra aos demais Vereadores que falariam em nome da Casa. Ver. Dilamar Machado, em nome da Bancada do PDT, dizendo ter conhecido e trabalhado com o Sr. José Loureiro da Silva, patrono da escola homenageada, comentou a atuação de S. Exª como Prefeito e político de Porto Alegre, salientando sua visão de administrador e sua extrema dedicação a nossa Cidade. O Ver. Luiz Braz em nome das Bancada do PTB destacou a presença da comunidade da Zona Sul nesta solenidade, asseverando que tal fato atesta a satisfação dessa comunidade para com o trabalho que a Escola Municipal de 1º Grau José Loureiro da Silva vem realizando. Registrou que o Sr. José Loureiro da Silva integrou o PTB e, parabenizando a escola aniversariante citou frases de Pitágoras: “Educais os homens e não precisareis puni-los”. Após o Sr. Presidente anunciou a presenças dos alunos do Jardim de Infância da escola homenageada, interpretando a “Canção da Primavera”. A seguir, o Ver. João Motta, em nome da Bancada do PT e do PSB, discorrendo sobre o papel fundamental da educação na sociedade, afirmou que, no Partido de S. Exª, a educação é questão política primordial. Defendeu que a educação de 1º Grau ocupe cada vez mais o espaço que lhe é necessário e urgente. Parabenizou a comunidade atendida pela escola homenageada pelo trigésimo quinto aniversário daquele estabelecimento de ensino. O Ver. Artur Zanella, em nome da Bancada do PFL, salientou a importância do patrono da escola aniversariante para a história do País e, em especial, à educação. Congratulou-se com o Ver. Valdir Fraga pela iniciativa e narrou fatos relativos à fundação da Escola de 1º Grau José Loureiro da Silva. Após, o Sr. Presidente anunciou a participação dos alunos da 7ª e 8ª séries da Escola Municipal de 1º Grau José Loureiro da Silva apresentando um jogral com o histórico da escola homenageada. Em continuidade, concedeu a palavra a Karem Oliveira Machado, a qual discorreu sobre a história e as condições de ensino oferecidas pela escola homenageada, bem como do orgulho que a mesma representa para os alunos que lá estudam; a Vera Regina Nunes, a qual discorrendo sobre as lutas que os pais e professores daquela escola vem realizando em prol da educação de seus filhos e alunos, agradeceu a homenagem prestada pela Casa; a Esther Grossi, a qual salientou o esforço dos professores, funcionários e direção da escola homenageada, asseverando que a mesma vem realmente “produzindo aprendizagem”, e atentando para as atividades ali realizadas, de incentivo de integração entre a escola e a comunidade a qual atende; a Clara Rimolo Anele, que agradeceu em nome da Escola Municipal de 1º Grau José Loureiro da Silva, a homenagem recebida deste Legislativo. Durante os trabalhos, o Sr. Presidente registrou as presenças, no Plenário, dos Vereadores Artur Zanella, Luiz Braz, Ervino Besson e Clóvis Brum. : Clóvis Brum, Segundo Vice-Presidente da Câmara Municipal de Porto AlegreÀs dezessete horas e trinta e um minutos, o Sr. Presidente agradeceu a presença de todos e, nada mais havendo a tratar, declarou encerrados os trabalhos às dezessete horas e trinta e umsete minutos, convocando os Senhores Vereadores para a Sessão Ordinária de amanhã, à hora regimental. Os trabalhos foram presididos pelo Ver. Valdir FragaAntonio Hohlfeldt e Omar Ferri e secretariados pelos Vereadores. Omar Ferri e Martim Aranha Filho Dilamar Machado, Secretários “ad hoc”. Do que eu, Dilamar MachadoOmar Ferri, Secretário “ad hoc, determinei fosse lavrada a presente Ata que, após lida e aprovada, será assinada pelos Senhores Presidente e 1º Secretário.

 

 

, no exercício da Presidência dos trabalhos; Engenheiro Fúlvio Celso Petracco, homenageado; Dr. Tarso Genro, Vice Prefeito de Porto Alegre; Deputado Estadual Jauri de Oliveira, Líder da Bancada do PSB na Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul; Ver. Omar Ferri, Líder da Bancada do PSB, neste Legislativo Municipal e, na ocasião Secretário “ad hoc”; e Srs. Teresinha Petracco Grandene, irmã do Homenageado e representado os demais familiares. A seguir o Sr. Presidente manifestou-se sobre a homenagem que este Legislativo prestava e concedeu a palavra aos oradores que falariam em nome da Casa. O Ver. Leão de Medeiros, em nome da Bancada do PDS, ressaltou qualidades do homenageado, especialmente no âmbito político, profissional e pessoal. E, relatando aspecto da vida do Sr. Fúlvio Petracco, prestou suas homenagens ao mesmo. O Ver. Flávio Koutzii, em nome da Bancada do PT, manifestou sua satisfação em encontrar o homenageado, relembrando passagens de lutas empreendidas na militância política em prol das classes populares. O Ver. Omar Ferri, em nome da Bancada do PSB, do PCB, em nome do PC do B, registrou a presença de militantes do Partido Socialista Brasileiro no Plenário, em solidariedade à homenagem que é prestada por esta Casa ao Sr. Fúlvio Celso Petracco, destacando luta que há muito S. Sª  tem ensinado aos seus Partidários. Esclareceu circunstâncias que levaram S. Exª a ingressar no PSB. E, saudando o Ver. Elói Guimarães pela iniciativa da proposição, parabenizou-se com o Sr. Fúlvio Petracco. E o Ver. Elói Guimarães na condição de autor da Homenagem e em nome da Bancada do PDT, dói PTB, do PL e do PMDB, referindo princípios que presidem a outorga do Título Honorífico, ressaltando que a presente homenagem é concedida em reconhecimento ao trabalho, ao talento, à pessoa do Sr. Fúlvio Petracco, de quem destacou qualificações. Relembrou episódio protagonizado pelo homenageado quando do Movimento de Legalidade, e do Golpe de Mil Novecentos e Sessenta e Quatro, a postura política de S. Sª em campanhas eleitorais. E augurou que o Homenageado ainda muito contribuía na busca de uma sociedade mais justa. Em continuidade, o Sr. Presidente concedeu a palavra ao Dr. Tarso Genro, Vice-Prefeito Municipal, que em nome do Executivo Municipal, prestou homenagem ao Sr. Fúlvio Celso Petracco. Ainda o Sr. Presidente procedeu a leitura do Texto do Título de Cidadão e concedeu a palavra ao Deputado Estadual Jauri de Oliveira, que prestou testemunho sobre a personalidade do Homenageado como dirigente partidário. Em ato contínuo, o Sr. Presidente convidou o Ver. Elói Guimarães para proceder a entrega do Título Honorifico de Cidadão Emérito ao Engenheiro Fúlvio Celso Petracco, bem como aos presentes para que, em p, assistissem essa formalidade. Após, concedeu a palavra ao Homenageado, que formulou agradecimentos a todos que conviveram com S. Sª nos campos estudantis, profissional e político. E destacou a atuação política desta Câmara Municipal, expressando sua gratidão pela outorga do Título de Cidadão Emérito. Nada mais havendo a tratar, o Sr. Presidente agradeceu a presença de todos e levantou os trabalhos às dezoito horas e cinqüenta minutos, convocando os Srs. Vereadores para a Sessão Ordinária de amanhã, à hora regimental. Os trabalhos foram presididos pelo Ver. Clóvis Brum, e secretariados pelo Ver.Omar Ferri, como Secretário “ad hoc”. Do que eu Omar Ferri, Secretário “ad hoc”, determinei fosse lavrada a presente  Ata que, lida e aprovada será assina pelo Sr. Presidente e pelo 1º Secretário.

 

 


O SR. PRESIDENTE (Clóvis BrumValdir FragaAntonio Hohlfeldt): A Sessão Solene destinada homenagear a Escola Municipal de 1º Grau José Loureiro da Silva  foi requerida por este Vereador e aprovada por unanimidade nesta Casa.Damos por abertos os trabalhos da presente Sessão Solene que se destina a homenagear o Sr. Wilbur Vital Olmedo com o Título de Cidadão Emérito. A proposição desta homenagem foi apresentada por este Vereador e aprovada pela unanimidade da Casa, na data de 03.12.1990.

Agradecemos a presença de todos os parentes e amigos do nosso homenageado, nesta Sessão, que é simples, mas é sincera em relação ao nosso homenageado.

Passo a Presidência dos trabalhos ao Ver. Omar Ferri.

Transcorreu no dia de ontem o 35º aniversário de existência da tradicional Escola Municipal de Primeiro Grau José Loureiro da Silva, localizada no Bairro Cristal.

Idealizada por verdadeiros beneméritos, ela tem se destacado desde a sua fundação por constituir-se num exemplar estabelecimento de ensino, notadamente pela visão abrangente de seu corpo docente. Os lances de desprendimento de seus mestres e apoio incondicional da comunidade a que serve, compreendem os ingredientes necessários, que levam a Escola Loureiro da Silva a estabilizar-se se colocando adiante de seu tempo. Quem não lembra, quem não ama a escola desde aqueles momentos difíceis, ali onde ela era alagada seguidamente? Imaginem com essa chuva que nós sofremos, se vocês estivessem lá na Escola Loureiro da Silva, com aqueles pavilhões corroídos por cupim! Mas assim mesmo havia uma enorme emoção de solidariedade entre os nossos ex-diretores, ex-alunos, ex-professores, dos pais, porque faz parte da nossa comunidade da Zona Sul, é um pouco diferente de alguns bairros da nossa Cidade, o pessoal lá pega para valer, não fica esperando pela secretaria tal, pelo Prefeito tal, lá a comunidade pega para valer. E é por isso que hoje nós estamos numa escola maravilhosa, é porque os alunos merecem, os ex-alunos, os pais, os professores. Eu tenho participado tenho assistido as festas beneficentes, pode-se considerar festa, porque tem muitas festas que nós participamos, muito mais finas, mas não têm o mesmo calor humano que tem lá na escola Loureiro da Silva. Eu estou falando na Escola Loureiro da Silva, como poderia falar de outra escola que têm garra, se não fosse o carinho que tem os professores, os pais, por sua escola, nós estaríamos numa situação muito pior que nós estamos hoje em termo de escola no nosso Estado. Por isso eu cumprimento e não poderíamos deixar passar a oportunidade de cumprimentar a Escola e a Direção pelos 35 anos. Nossos cumprimentos a vocês todos. Continuem assim. Hoje a Escola Loureiro da Silva, o nosso CIEM, é maravilhoso, e dentro de uns 10 ou 15 anos teremos que fazer mais um ou dois andares. Sei que não vai ser difícil esse empreendimento, pois vocês têm demonstrado e têm feito pelas nossas escolas, professores que também lecionam em outras escolas. Para a Loureiro da Silva o nosso abraço, continuem assim. As ex-Diretoras e ex-Professoras também merecem todo o nosso carinho, estiveram presentes nos momentos mais difíceis da Loureiro da Silva. Nosso discurso é simples, mas com muito amor por nossa Loureiro da Silva.

Gostaria de convidar a Secretária da Educação do Município, Profª Esther, para fazer parte da Mesa. é uma honra muito grande para nós que V. Exª participe, pois é a mestra principal do nosso Município.

Falei em nome dos Partidos; pela emoção saí fora da agenda. Falei em nome do PMDB, PCB e PL.

Pela minha Bancada, falará o Ver. Dilamar Machado.

 

 

O SR. DILAMAR MACHADOPRESIDENTE (Omar Ferri): Dando prosseguimento à Sessão Solene desta tarde, tenho a honra de passar a palavra ao Ver. Antonio Hohlfeldt, Presidente da Câmara Municipal de Porto Alegre, que fará o pronunciamento oficial de todos nós e, especialmente, em nome de sua Bancada, que é o PT, e das demais Bancadas com assento nesta Casa, ou seja, o PDS, o PMDB, o PTB, o PCB, o PFL e o PL, além do PDT.

Com a palavra, o Ver. Antonio Hohlfeldt.Sr. Presidente, companheiro Valdir Fraga, futuro Deputado Estadual do rio Grande, eleito pela sua região eleitoral, zona Sul, por quem tenho carinho, e pelo povo da Zona Sul, Secretária Municipal da Educação, Esther Grossi, ao saudá-la leve junto os cumprimentos do PDT, pelo laurel recém consagrado como educadora, e pelo trabalho realizado na Secretaria, isso orgulha todos nós que lutamos por uma melhor educação para as crianças Porto-alegrenses e brasileiras, Profª Clara Rimolo Anele, Diretora da Escola, Profª Jane Maria da Silva, Vice-Diretora, Profª Maria Salete Jagmin, Presidente do Colegiado, Profª Maria da Graça Vasconcellos, primeira Diretora da Escola, Karem Oliveira Machado, aluna que representa a 8ª série, Srª Vera Regina Nunes, Presidente do CPM. Vou ser rápido e objetivo, acho que o companheiro Valdir Fraga fez um discurso extremamente simples, mas abrangente, e disse, a sua moda, o que ele como Vereador, como político, cidadão, como pai e Deputado tinha a dizer desta escola dos nossos CIEMs. É uma escola importante, e que hoje completa 35 anos de atividade na educação das crianças Porto-alegrenses. Prefiro rapidamente, me referir ao patrono, pois tive a honra, pessoal, um privilégio de ter, não só conhecido José Loureiro da Silva, ser amigo dele, mas também de trabalhar com o Prefeito José Loureiro da Silva. Iniciei a minha vida no Município de Porto Alegre como funcionário da Prefeitura no ano em que José Loureiro da Silva assumia, pela segunda vez, a Prefeitura da Cidade, em 1960, onde permaneceu até o final de 1963, quando entregou a chave da Prefeitura a um outro trabalhista, o ex-Prefeito Sereno Chaise. E nesses quatro anos de atividade como Prefeito da Cidade de Porto Alegre, Loureiro da Silva foi extremamente generoso, mas sabia ser extremamente austero. Loureiro da Silva era um político que hoje, é raro neste País. Ele deixou marcas profundas na vida desta Cidade. Na sua história existe muito folclore, mas existem também alguns fatos concretos. Um deles diz respeito à aberturada Av. Farrapos. Na sua primeira gestão como Prefeito, quando Loureiro da Silva rasgou a Av. Farrapos, ele foi considerado, na época, como um visionário, um homem que estava fazendo algo que ficaria talvez para o ano de 2000, sem utilidade. A província que era Porto Aelgre, à época, entendeu a obra como faraônica. Vejam, senhoras mães, pais, professoras aqui presentes à visão de um administrador. E Loureiro da Silva, como Prefeito, já na sua segunda gestão em Porto Alegre, deixou também obras importantes, cuidou desta Cidade com extrema dedicação. Lembro-me bem o dia, pois há desígnios na vida das pessoas que às vezes fazem com que elas se cruzem, nos bons e maus momentos, em que eu estava trabalhando em uma atividade particular, quando, em plena Praça da Alfândega, eu vi um movimento em frente ao Clube do Comércio e alguém disse: “Acabou de morrer o Loureiro da Silva”. O Dr. Loureiro da Silva faleceu ao sair na porta do Clube do Comércio. São questões que sempre calcaram a minha vida e sempre tenho boas coisas a falar sobre Loureiro da Silva. Sempre tive carinho por ele, como cidadão e muito respeito pelo político que ele era. Foi originalmente um trabalhista, integrante do antigo Partido Trabalhista Brasileiro, depois, com os movimentos políticos, teve uma deserção. Elegeu-se Prefeito praticamente sozinho, por um Partido pequeno, o PDC, na época muito pequeno, contra a força e o poder do PTB, porque ele, indiscutivelmente, era um cidadão da Cidade. Por isto, a minha homenagem à Escola de 1º Grau José Loureiro da Silva é feita à sua Diretoria, ao seu corpo docente, aos seus alunos, aos Circulo de Pais e Mestres, as M

mães, à Zona Sul de Porto Alegre, ao Bairro Cristal, mas particularmente, com imenso carinho, à lembrança de seu patrono, a este grande Rio-grandense, que foi e sempre será José Loureiro da Silva. Muito obrigado. (Palmas.)

 

O SR. ANTONIO HOHLFELDT: (Menciona os componentes da Mesa.) Todos os amigos, que aqui vejo, do nosso companheiro homenageado, especialmente amigos do tempo do Atelier Livre e de outros trabalhos em relação as artes plásticas dessa Cidade de Porto Alegre, que acompanho há tanto tempo.

A idéia de homenagear o Olmedo,, é bom que se diga desde logo, não nasceu de mim, nasceu de amigos comuns ao Olmedo e perguntaram como fariam para traduzir, através desta Casa, a homenagem que entendiam devesse ser prestada ao Olmedo.

Acertamos aquilo que é do ponto de vista burocrático, o fundamental, o currículo do homenageado. E no mais, tomamos as providências necessárias, que é a formalização de um pequeno processo que recebe pareceres, aqui na Casa, da Comissão de Justiça e Redação e da Comissão de Educação e Cultura. Uma examina a legalidade e, eventualmente, a vida pregressa do homenageado. Evidentemente, não tinha a menor dúvida, mas tranqüilidade em relação ao Olmedo. Não iríamos encontrar nenhuma ficha policial do Olmedo, nem dívidas ou algo semelhante;, ao contrário, a ficha do Olmedo, aquela que todos nós conhecemos, que deve estar registrada lá, no Atelier Livre, é de uma dedicação impecável ao seu trabalho e aos seus alunos. A Comissão de Educação e Cultura faz, em última análise,  a análise de mérito, decide, exatamente, se aquele nome apresentado merece, efetivamente, pelo seu currículo e, seu trabalho a homenagem. Aprovado, nas Comissões, o Pprocesso veio ao Plenário e nós fizemos questão, na ocasião, de lembrar que o Wilbur já se preparava, praticamente, já havia viajado, em dezembro, porque já havia buscado a aposentadoria e buscava literalmente novos ares, na Espanha. E não tínhamos muita idéia quando poderíamos fazer a entrega do Título ao nosso Hhomenageado. E, em junho destse ano, recebi uma carta do Olmedo dizendo que voltava, os ares da Espanha não lhe haviam sido tão benéficos assim. Portanto, retornava a Porto Alegre e com isso nós pudemos, até programar até, com certa antecipação, a entrega do Título a ele.

Eu queria, aqui, muito brevemente, em primeiro lugar, recordar a figura do Olmedo no Atelier Llivre. O Olmedo era um dos homens que usava avental no Atelier Livre, vocês vão lembrar disso, pelo menos nos primeiros anos que eu conheci o Olmedo, recém jornalista, e estreante do   Correio do Povo. A gente chegava lá no Atelier, o Olmedo saía da sala, àas vezes quente, porque tinha um forno, e vinha bater um papo com a gente, limpando as mãos no seu avental. Avental que se tornou, ao menos na minha   imagem física, do Olmedo, a sua marca registrada;, a gente imaginava o Olmedo, mas o Olmedo de avental. Havia uma outra marca do Olmedo que era a permanente simpatia e a disponibilidade do Olmedo. Telefonava-se para o Atelier ou se ia lá conversar com o Olmedo, ele estava sempre disponível, estava sempre pronto para atender, sempre preparado para dar uma resposta e, sobretudo, agora, que ele acabou de demonstrar para nós, com esse sorriso que cativa a todos nós.

Essas são as marcas, as memórias que eu fiquei do Olmedo, ao longo desses anos todos, e com toda certeza vai por uma década e meia de convivência com ele, convivência distantes às vezes, mas que não impediu que Wilbur Olmedo, ao sair de Porto Alegre, e certamente não deve ter feito isso apenas comigo, mas com outros amigos, tivesse esses pequenos gestos que nos emocionam. Telefonou um dia e disse: “Olha, eu vou viajar e quero limpar um pouco a minha biblioteca, passa por aqui que tenho uns livrinhos para ti.” Lá fui eu buscá-los, não eram livrinhos, mas sim uma pilha imensa de livros sobre artes plásticas, urbanismo, arquitetura, cinema, etc. Isto me trouxe um outro aspecto que eu queria lembrar, nesta breve homenagem, mas muito sincera, que euou gostaria que  o Olmedo soubesse, em relação a ele.

O Olmedo é uma pessoa extremamente entusiasmada com o que faz, entusiasmo que não fica apenas nas questões teóricas, genéricas, mas entusiasmo que se dá também numa leitura séria, numa preocupação de formalização de questões práticas, numa preocupação permanente de se manter informado a respeito do que está ocorrendo, e não só na área stricto sensu da cerâmica, área que ele vem -se dedicando ao longo dos anos, mas, sobretudo, na área das artes em geral. Realmente, apesar de poucas as visitas, nós temos aproveitado, de vez em quando, para bater uns papos sobre cinema, inclusive quando de uma de suas visitas a Paris, ele me telefonou para saber se eu queria um livro emprestado que falava a respeito da utilização como matéria artística de dejetos, de sobras, da grande cidade urbana, e que era um tema que poderia, eventualmente, me interessar, como de fato me interessava. Três tipos de lembrança do Olmedo. São pequenos gestos. Passo dois, três2, 3, 4quatro meses sem falar com ele, mas de repente ele toma a iniciativa, telefona e está -nos chamando, convocando, provocando, um pequeno gesto,   sem dúvida nenhuma, de alguém sensível ao seu próximo e àqueles que os rodeiam.

Por fim, eu queria, sobretudo, chamar a atenção de uma extensão disso que observei até aqui. Nosso homenageado, quando decidiu transladar-se para o Velho Mundo, para a Espanha, não foi apenas com a idéia de gozar a vida, descansar, o que teria absoluto direito de fazer, mas ele me contou, entusiasmado, que ia para lá e ficaria numa instituição dedicada a pessoas de terceira idade, mas que iria lecionar, iria trabalhar com a cerâmica, com os velhinhos espanhóis, e todotôo o pessoal, que vai estar por lá. E este eu acho que é um outro dado da figura do Olmedo. É uma pessoa que não sabe ficar parada e que, sobretudo, entende da sua destinação e da sua função, que é uma das coisas que a gente às vezes discute muito, teoricamente, a função do artista. E eu vejo aqui o Porcella conosco, o Danúbio, e aqueles que têm feito esse trabalho, têm uma importância enorme no nosso panorama cultural e artístico, e que às vezes a gente ouve discutirem isso, muito teoricamente; usualmente com absoluta humildade ao transladar-se da Espanha ele foi pronto para trabalhar, prestando seus serviços ao próximo. Eu não sei se digo que, felizmente ou infelizmente, tu podes avaliar melhor, agora tenho certeza, pela presença dos teus amigos aqui, todos nós somos felizes com o teu retorno, talvez estejas tendo problema com esta umidade deste inverno, mas espero que o calor desta homenagem ajude um pouco a melhorar esta situação. E, sobretudo, Olmedo, eu espero que esta homenagem não seja apenas alguma coisa formal, mas que realmente, traduza a palavra, o sentimento, acho que não estaria aumentando ao dizer seus milhares de ex-alunos, que são cidadãos, pagadores de impostos desta Cidade, e são representados através dos 33 Vereadores, desta Cidade – e , e aproveito para registrar a presença do Ver. Aranha Filho – que , que decidiram por esta homenagem a ti. Em nome desstes teus alunos, desses nossos amigos ousçamos fazer esta homenagem, traduzindo, exatamente, na entrega deste Ddiploma e desta Ssessão, onde se coloca a oportunidade de expressar este sentimento. Um abraço, que este Título te convença a permanecer conosco, que é uma garantia. Muito obrigado. (Palmas.)

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE: Estão presentes, nos honrando, nesta solenidade, a Srª Georgina Krem, professora de artes; Srª Ana Cristina Tavares; Edgberto Barreto Junior, empresário; e a Srª Rosa Maria Malheiros que representa, nesta oportunidade, a EpaturPATUR. O Presidente Antonio Hohlfeldt recebeu várias comunicações a respeito das homenagens que a Casa presta ao Sr. Wilbur Vital Olmedo, entre elas se destaca a do Secretário do Estado, do Vice-Governador do Estado, da Secretária dea Educação, Dona. Neusa Canabarro, e telegrama subscrito pelo Sr. Fernando Fuscal e ofícios endereçados pelos Deputados Estaduais Sergio Zambiazi e Beto Albuquerque, dentre outros.

 

O SR. PRESIDENTE (Antonio Hohlfeldt): Com a palavra, o Ver. Aranha Filho.

 

O SR. ARANHA FILHO: Sr. Presidente, Antonio Hohlfeldt, inicialmente, gostaria de pedir escusas, porque no espelho da Sessão eu estava incumbido de falar em nome de todas as Bbancadas da Casa, e pediria desculpas, Srs. Presidente, porque nesta situação, na interinidade em que me encontro, ou seja, substituindo Vereadores nesta Casa, raras vezes assumo a tribuna , e, principalmente, nestas situações de homenagem, porque raras são as vezes em que me encontro nesta Casa. Fiquei contente ao ver nos jornais esta homenagem e esta iniciativa, Sr. Presidente, iniciativa de V. Exª, em que homenageia um grande amigo meu., Eentão, nesta condição, quebrei o protocolo e solicitei a palavra para homenagear o amigo mestre, mestre é o seu apelido fora e dentro da condição da sua profissão como artista plástico. E é nesse sentido, então, Sr. Presidente, senhoras e senhores, que ocupo esta tribuna para homenagear o Wilbur Olmedo, Ccidadão Emérito de Porto Alegre. (Menciona os componentes da Mesa.) Antonio, escutei a tua oração da tribuna, homenageando e citando fatos do nosso amigo Olmedo, como artista plástico, como pessoa, como gente. Gostaria de, neste Ato, representar uma outra parcela de seus amigos que, como eu, participávamos de atividades esportivas, junto com o nosso querido Bebeto que foi meu técnico, meu companheiro de basquete, onde o mestre Olmedo jamais perdia uma partida. E não era só no basquete, era no vôleiWolley e outros esportes amadores. Eu entendo, aí, que este amor pela arte não deixava que ele visse o esporte também como uma arte e, com esta arte, ele cultivou também amizades neste setor. Por isso, meu caro Antonio, que eu não poderia deixar de visitar esta tribuna, exatamente no dia de hoje em que   se homenageia o mestre Olmedo. E, como representante daquela fatia do esporte amador, eu tive até a coragem de quebrar o protocolo. Meu caro Olmedo, como Cidadão Emérito de Porto Alegre, fica muito bem para ti esta situação. Muito obrigado.

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE: Vamos passar, agora, àa entrega do documento ao novo Cidadão Emérito Wilbur Vital Olmedo, pela valiosa contribuição do seu trabalho em prol do engrandecimento da sociedade de Porto Alegre, na data de 29/08/1991. Gostaríamos que os senhoresSrs.  aAssistissem o ato em, de pé. (É feita a entrega do Título.) (Palmas.) Nós passamos a palavra ao Sr. Wilbur Vital Olmedo, que ocupará a tribuna para fazer a sua manifestação.

 

O SR. WILBUR OLMEDO: (Menciona os componentes da Mesa.) Demais autoridades presentes, minhas senhoras e meus senhores e meus amigos. Esta solenidade marca um dos dias mais felizes da minha vida, ficará para sempre na minha memória. Numa época em que o relacionamento entre os indivíduos se torna cada vez mais difícil, o Título que acabo de receber me gratifica duplamente como artista e como ser humano. Fui criado desde pequeno aqui em Porto Alegre, sempre me habituei a ver os tipos e figuras populares de nossa Cidade. Havia uma mulher grande, com tipo de colona, que vendia jornais junto com o seu marido na eEsquina da Ladeira com a Rua da Praia, a Maria chorona. Pois, eu fiz o tipo da Maria em cerâmica e esta peça pertence ao acervo da Prefeitura desde 1954. Todas as manifestações populares me despertavam sempre grande curiosidade, isto ficou gravado no meu inconsciente.

Quando comecei a fazer os meus primeiros trabalhos, as minhas primeiras peças eram figuras populares do nosso dia-a-dia, o nosso povão, as suas alegrias e seus dramas. Esta tem sido, até hoje, a minha temática preferida. Inclusive, tem o grupo que figura nos jornais “El Clarin” e “La Nacion”, de Buenos Aires, no Museu de Arte do Rio Grande do Sul, na coleção da Prefeitura, Rio e São Paulo e na Galeria Pan-americana de Washington, na Associação Comercial de Paris, e na Biblioteca da UMESPA, também em Paris. Na mostra que fiz, no ano passado, aqui em Porto Alegre, comemorando os meus quarenta40 anos de ceramista, a temática escolhida foi a gGreve. Um ilustre jornalista do Correio do Povo, em 1980, entrevistou-me e perguntou se eu fazia a arte panfletária, a arte de protesto. Respondi-lhe que eu reproduzia aquilo que impressionava a minha sensibilidade. As figuras representavam a grande injustiça social e estavam mostrando a verdade. Portanto, não era uma arte de protesto, era a documentação da nossa triste realidade. Sempre tive uma profunda ternura pelo povão que sofre e que luta para não passar fome e sobreviver. Os temas alegres também foram documentados por mim: Carnaval, a Festa dos Navegantes, os bailões, as festas religiosas afro-brasileiras e o bas-fonds. Sou um artista citadino. O nosso Rio Grande do Sul tem uma temática rural infindável e bela, mas eu perderia a autenticidade se abordasse temas   que não foram vividos ou sentidos por mim. Por tudo isso, amo imensamente esta Cidade, que me acolheui e onde vive os momentos mais importantes da minha vida. Sou testemunha viva das grandes modificações que Porto Alegre sofreu, esses últimos sessenta60 anos.

Aos Senhores que me concederam este Título, agradeço duplamente. A homenagem que me prestaram divido com esta Cidade onde tenho tantos entes queridos e onde continuo trabalhando. Para todos, o meu muito obrigado. (Palmas.)

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE: No encerramento desta Sessão, nós queremos registrar, mais uma vez, a alegria de contarmos aqui com a presença da Profª Rosa Maria Malheiros, hoje representando a EpaturPATUR, mas que foi também da equipe do Atelier Livre, e agradecer pela presença de todos, ao Paulo Porcella, ao Danúbio Gonçalves que qualquer dia desses vai estar também recebendo aqui o seu Título, que já foi aprovado em Projeto relativo à homenagem ao Danúbio, aliás, mais do que merecidamente, a todos os funcionários e professores do Atelier Livre, especialmente à companheira Vera D’Ávila, Diretora do Atelier Livre e à companheira Margareteh Moraes, que é a Coordenadora das Artes Plásticas, da Secretaria Municipal de Cultura, aqui na representação do PT.

Estão encerrados os trabalhos.

 

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE: Concedemos a palavra, ao Ver. Luiz Braz, pelo PTB.

 

O SR. LUIZ BRAZ: Sr. Presidente da Câmara Municipal, Ver. Valdir Fraga a quem nós muito estimamos e sabedores que somos da liderança que V. Exª tem na Zona Sul da Cidade, Zona Sul que praticamente o elegeu Deputado do Rio Grande do Sul e tenho certeza absoluta que esta Zona não se arrependeu de tê-lo eleito Vereador por várias legislaturas, também desta feita vai-se orgulhar de tê-lo como representante na Assembléia Legislativa. Secretária Municipal de Educação, Profª Esther Grossi uma pessoa que aprendemos a admirar através do tempo e do trabalho executado em sua Secretaria, fazendo com que o ensino no Município de Porto Aelgre possa ganhar dinamismo e força a tudo aquilo que é precioso para que possamos ter o nosso Município aquelas condições necessárias para voltarmos a ter qualidade do ensino de outrora. É muito bom realmente ter a sua presença na Secretaria. Profª Clara Rimolo Anele, Diretora da Escola Municipal de 1º Grau José Loureiro da Silva; Profª Jane Maria Faria da Silva, Vice-Diretora da Escola; Profª Maria Salete Jagmin, Presidenta do Colegiado da Escola; Profª Maria da Graça Vasconcellos, 1ª Diretora da Escola; Karem Oliveira Machado, aluna representante da 8ª série da Escola; Srª Vera Regina Nunes, Presidenta do Circulo de Pais e Mestres da escola; senhores e senhoras, alunos. Eu, logo ao entrar no Plenário, o meu gabinete praticamente fica no corredor que dá entrada aqui para o Plenário, nós vimos que não apenas os professores os alunos da escola José Loureiro da Silva, estavam presentes. A comunidade está presente, a comunidade se faz integrada hoje aqui na Câmara Municipal comemorando os 35 anos de vida de existência da Escola José Loureiro da Silva. E isso realmente eu acho a parte mais importante, se uma escola está atendendo os reclamos da sua comunidade, se uma escola não está agradando dentro da linha estabelecida para atender sua clientela de 1º Grau, a comunidade também não está lhe dando apoio. Nós temos visto daqui vários exemplos nesta Cidade, isto não está acontecendo com a Escola José Loureiro da Silva. A comunidade está presente, e quando o Ver. Valdir Fraga, solicitou a homenagem para os 35 anos, nós meditamos sobre o que é toda esta existência. Todos esses 35 anos voltados para o período mais importante da vida de uma pessoa. É exatamente no primeiro grau que a criança começa sedimentar tudo aquilo que é necessário para que ela possa mais tarde ser um alguém de qualidade na vida. Não adiantaríamos nós vermos cursos de 2º grau, cursos superiores da mais alta qualidade se por ventura nós não tivéssemos o cuidado de ter qualidade também, principalmente, no ensino de 1º grau. E quando a gente vê que uma escola está completando 35 anos vivendo exatamente para sedimentar os conhecimentos dessas crianças que estão iniciando agora sua caminhada no aprendizado da vida, nós realmente não podíamos ficar ausentes e o Partido Trabalhista Brasileiro que teve no passado à figura de José Loureiro da Silva e não poderia ficar ausente de vir aqui cumprimentar esta Escola pelo seu trabalho desenvolvido. É claro que não tivemos a mesma sorte que o Ver. Dilamar Machado, que me antecedeu na tribuna, de ter convivido com José Loureiro da Silva. Ouvimos V. Exª, Ver. Dilamar Machado, com toda a atenção possível, para vermos e ouvirmos a sua experiência trazida aqui nesta tribuna de como era na verdade o Petebista José Loureiro da Silva, aquele homem tão interessado na educação. E nós ficamos cada vez mais orgulhosos de sermos trabalhistas, exatamente assim, olhando o passado, os vultos famosos do passado e vendo que estes vultos famosos da História estiveram dentro do nosso Partido, do PTB. V. Exª é um trabalhista, também está no trabalhismo, talvez dois partidos que representamos o trabalhismo, o mais importante do Brasil, o PDT. E um dia talvez estejamos juntos no mesmo partido trabalhista. Quando olhamos o passado vemos que devemos à figura de Jose Loureiro da Silva muito e ficamos muito orgulhosos de tê-lo tido em nosso quadro partidário. Escolhi selecionei duas frases para poder marcar este aniversário dos 35 anos de José Loureiro da Silva. Uma das frases é de Pitágoras que afirmou certa feita: “Educais os homens e não será preciso puni-los”. Eu diria que exatamente aí está o papel da escola, o grande papel da escola. Hoje, quanto mais qualidade conseguirmos dar à escola, à educação, mais qualidade ao ensino de Primeiro Grau, estaremos dando chance a mais crianças chegarem ao Primeiro Grau, porque bem sabemos que são poucas as crianças que têm a chance de chegar ao 2º grau. Muitas crianças nem conseguem completar o 1º grau. E quando estão fazendo o 1º grau, quando conseguem, dificilmente conseguem uma escola de qualidade como a Loureiro da Silva e é realmente assim hoje em dia. Educando as crianças, nós vamos esvaziar os presídios; qualificando os primeiros graus e fortificando escolas como esta, nós vamos poder fazer uma sociedade bem melhor. Uma outra frase que nós escolhemos também, e de Platão, e dizia: “A educação tem por fim fortificar o corpo e aperfeiçoar a alma. Eu acho que se nós não conseguirmos fazer isso exatamente nessa fase, quando a criança está passando pelo 1º grau, nós não vamos conseguir fazer isso nunca na vida. É exatamente aí que nós começamos a dar para essas crianças a sua força, a sua personalidade, a apontá-las para que elas possam seguir os seus destinos na caminhada pelo mundo do ensino. É por isso que eu, como Líder da Bancada do PTB aqui nesta Casa, não poderia deixar de vir aqui cumprimentar os Srs. Professores, os Srs. Funcionários, a Direção da Escola, os alunos da Escola e toda a comunidade que está aqui, hoje, para homenagear os 35 anos da Escola de 1º Grau José Loureiro da Silva.

Parabéns a todos vocês e muito obrigado, em nome das crianças, por tudo aquilo que vocês fazem. (Palmas.)

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE: Eu sugiro que nós alteremos a ordem, porque ainda temos dois ou três discursos; fazendo a apresentação das crianças primeiro, nós vamos deixar ameninada mais à vontade. Depois, então, continuamos com os discursos.

Anunciamos, então, a apresentação dos alunos do Jardim de Infância da Escola Municipal de 1º Grau, que vai interpretar a “Canção da Primavera”.

 

(Apresentação dos alunos.) (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE: Concedemos a palavra ao Ver. João Motta, que falará em nome de sua Bancada e do PSB.

 

O SR. JOÃO MOTTA: Sr. Presidente, Srs. Vereadores, Senhoras, Senhores, a Bancada do PT gostaria de registrar, rapidamente nesta homenagem, nos solidarizamos com a justa iniciativa do ilustre Ver. Valdir Fraga e que, agora, se transforma numa homenagem da Câmara Municipal, aos 35º aniversário de fundação da Escola Municipal de 1º Grau José Loureiro da Silva.

Interpretando, neste momento, como sendo de conhecimento de todos nós, neste espaço que a educação deve sempre merecer, particularmente do 1º grau, na sociedade.

Entendemos que, se é verdade essa afirmação, nós queremos uma Cidade para todos. É evidente que nesta Cidade a educação terá papel fundamental.

Portanto, ao se homenagear a Escola, os seus 35 anos de existência, nós gostaríamos mais uma vez de reafirmarmos isto, porque para nós do PT, é um princípio político, ou seja, de que as transformações sociais, econômicas e políticas, somente serão estruturadas na sociedade brasileira, a partir do momento em que nós enjambrarmos, cada um dentro de si, um respeito, uma consideração e, num momento como este, a alegria de ter na educação, o ensino do 1º grau, uma das pontes para este novo futuro que nós queremos mais democrático, igual para todos nós.

Era este o registro que queríamos fazer, rapidamente, em nome da Bancada do PT. Parabenizando, mais uma vez, os professores, pais e alunos que estão simbolizando aqui nesta homenagem todo este esforço que, de alguma forma, todos nós estamos fazendo no sentido de fazer que o ensino de 1º grau e a educação ocupe de fato um papel cada mais decisivo nestas transformações que todos nós sonhamos e desejamos para a sociedade brasileira. Muito obrigado.

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE: Com a palavra, o Ver. Artur Zanella, que fala em nome de sua Bancada PFL e a Bancada do PDS.

Registramos também a presença do Ver. Clóvis Brum.

 

O SR. ARTUR ZANELLA: Sr. Presidente, Srs. Vereadores, demais componentes da Mesa.

Saudaria todos as pessoas da platéia citando o Sr. Biaggio Sanzio, que é Cidadão Emérito desta Cidade inclusive, nos da oprazer, nos dá a honra de sua presença.

Estava pensando comigo mesmo que a nossa vida, aqui, é uma aparentemente fácil. De manhã às 9 horas já estávamos aqui discutindo o Sábado Inglês; ao meio dia alguns foram aos seus compromissos e eu fui à Federação da Industria, ouvi o Presidente do BNDES, sobre a privatização das empresas, gaúchas principalmente a COPERSUL, Aços Finos Piratini, Banco Meridonal. Vim à Sessão, depois fui a uma Comissão Parlamentar de Inquérito, sobre problemas de transporte e chego correndo, atrasado, à solenidade dos 35 anos da Escola Loureiro da Silva, que tem uma ligação muito grande com Porto Aelgre. Quase todos sabem, em frente à Câmara de Vereadores fica a estátua que representa Loureiro da Silva, que é nome de viaduto, e da Avenida que passa em frente a este prédio, um nome que representa bem uma escola como esta em uma zona com problemas sociais, problemas de infra-estrutura, onde se destaca a escola.

Conheci a escola pequena de madeira, depois cresceu, e nós aqui, como Vereadores, incluímos como um ideal o funcionamento de todas as escolas como CIEM completo no futuro quando isto for possível.

Quero, em breves palavras, dizer que citei aquele elenco de coisas que nós fizemos, porque todas aquelas atividades, foram atividades com pressões, tensões, com discussões, dificuldades, comerciários querendo uma coisa, comerciantes querendo outra, população outra, os Vereadores cada um de uma foram querendo defender o que acha justo, coroando todo este dia de problemas que continuará amanhã, continuará sempre enquanto formos Vereadores. Nós temos a felicidade de assistir algo que faria até que não fossem necessários estes discursos, que foi a apresentação do Jardim de Infância, das Professoras Maria da Graça, Denise e Cleide, que faço questão de citar os nomes, porque é o que a gente quer ver para a nossa juventude, para a nossa Cidade. São escolas deste tipo que ensinam as crianças desde as suas mais ternas idades até que elas possam ter o 2º grau, faculdade, tudo aquilo que nós oneremos. Eu me lembro a muitos anos, quando uma amiga minha me disse que iria lecionar, praticamente pela primeira vez, que nuca tinha lecionado numa escola, a não ser central, e disse que iria para a Loureiro da Silva. Eu fui lá, olhei as instalações, as madeiras caindo, e disse para mim: “esta não dura um ano, essa logo vai embora”. Para minha satisfação não foi, e, junto com a Profª Clara, a Clarinha, me fizeram conhecer este Colégio. A Profª Clara que é filha de um Cidadão Emérito desta Cidade, Biaggio Rimolo e da Dona Josefina, que também está aqui. Dona Josefina, que em tudo que é festa se apresenta como convidada e termina sempre ajudando, é conhecida por todos como a Pepa.

E infelizmente, Sr. Presidente, Srs. Vereadores, como encerramento uma brincadeira ao Presidente Valdir Fraga, que praticamente se despede desta Casa, convidando seus amigos que são os alunos, professores da escola, ele que está indo para a Assembléia Legislativa. Que neste mar de problemas, neste mar de confusão, neste mar de pedidos, que nós, nunca conseguimos atender, ao menos esse eu consigo atender, e já me perguntaram: “Não tem esse ano bolo para o Loureiro da Silva”? Eu disse tem. Porque faz muitos anos que uma das poucas que eu consigo atender é o bolo de aniversário do Loureiro da Silva. Muito obrigado. (Palmas.)

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE: Eu só quero saber se V. Exª vai ou não oferecer o bolo? Vai levar o bolo para todos os presentes, que são aproximadamente 500 pessoas.

A seguir, anunciamos a participação dos alunos da 7ª e 8ª série da Escola Municipal de 1º grau José Loureiro da Silva que vão apresentar um jogral com a história da escola homenageada.

 

(Os alunos fazem a apresentação do jogral.)

 

O SR. PRESIDENTE: Concedemos a palavra à aluna Karen Oliveira Machado, representante da 8ª série.

 

A SRA. KAREN OLIVEIRA MACHADO: Sr. Presidente, Srs. Vereadores, nossa Escola está completando 35 anos. Uma parte de nossas vidas nós vivemos ali, em companhia de todos aqueles que fizeram e fazem do Loureiro a grande escola que é. Grande pela união, trabalho, amizade, carinho, alegria e dedicação que existe por parte de todos aqueles que nela trabalham ou estudam.

Nós estamos terminando a 8ª série e vamos deixar o Loureiro. Mas, nesses oito anos, vimos muita coisa acontecer, coisas que constitui a memória, o próprio existir de nossa escola.

Ainda nos lembramos do PREMEM, dos banhos de mangueiras, das brincadeiras, dos passeios, dos jogos. Como foi bom o Jardim da Infância, as histórias contadas pelas Professoras, os desenhos que fazíamos, a festa de fim de ano. Na 1ª série, a aprendizagem das letras, por exemplo: a letra L era a Lili, o T era a Talita, o V era de Vera. Mas lembro também que, esta época, houve uma tragédia: o alagamento na escola.

O Loureiro era um colégio pequeno, simples, humilde, mas carinhoso e muito aconchegante. Ele não tinha pátio para fazer Educação Física e para as crianças brincarem no recreio. As salas eram pequenas e, no verão, quentes abafados.

Quando estávamos na 5ª série, foi feito um outro pavilhão; na 6ª série, foram construídos o refeitório e o banheiro novo, mas logo foi tudo destruído. Temos boas recordações do tempo do Loureiro antigo. Nuca vamos esquecer as gincanas, as festas juninas, o coral, as apresentações, as brincadeiras e competições. O Loureiro vai ficar na saudade.

A 7ª e a 8ª séries cursamos no colégio novo. A escola mudou, e mudou para melhor. Ficou bem maior, com o ginásio de esportes, refeitório amplo, área coberta, muitas salas de aula, laboratório, sala de artes e técnicas. E continua sendo uma escola boa, limpa organizada, alegre e simples, mas a alegria e a simplicidade que causam  expressão de alegria e bem-estar em qualquer um que venha a conhecê-la. Unida em todos os momentos, na tristeza e na alegria, nos dias de sol e chuva, o Loureiro nunca deixa faltar nada a seus alunos. Nós vimos o Loureiro crescer e esperamos que continuem sempre assim.

No fim do ano, nós vamos deixar nossa escola. Há muita expectativa em relação ao 2º grau. Será que o outro colégio vai ser tão bom quanto o Loureiro. Será que vamos ser felizes lá como nós fomos durante todos esses anos?

Vamos sentir saudades do Loureiro e dos nossos colegas e amigos, de todos aqueles (direção, professores e funcionários) que trabalharam por nós, que deram uma parte de si para que tivéssemos bem preparados para enfrentar o 2º grau em qualquer outro colégio. A sensação que termos é que vamos deixar uma grande família com quem vivemos durante a nossa infância e parte da adolescência, com quem partilhamos importantes momentos de nossas vidas.

Nunca  vamos esquecer o José Loureiro da Silva pelos valores essências que recebemos tanto no passado como no presente, e que, no futuro, possamos continuar recebendo. Disto temos certeza, porque a nossa marca está vinculada a nossa estatura, que é tão forte como muralha de um alicerce de concreto. Parabéns Loureiro pelos seus 35 anos.

 

(Não revisto pela oradora.)

 

O SR. PRESIDENTE: Concedemos a palavra, a seguir, a Vera Regina Nunes, Presidente do CPM.

 

A SRA. VERA REGINA NUNES: Exmo Sr. Prefeito Municipal. Exmo Sr. Presidente da Câmara, Srs. Vereadores, Senhora Secretária, demais autoridades, minhas Senhoras e meus Senhores.

Na qualidade de mãe e Presidente do CPM da escola Municipal José Loureiro da Silva, que neste momento recebe merecidamente esta homenagem, gostaria de externar o nosso sentimento.

O que vibra com mais intensidade é esta transbordante felicidade diante do reconhecimento público.

E quando nos reunimos para lembrar os 35 anos do Loureiro, nossa consciência nos diz que existe um mérito muito maior do que isto. Deixamos evidentes que, decorridos desses longos anos o somatório de lutas vivenciadas pelos pais e professores, gestionando, labutando e, porque não dizer, sofrendo através das demais variadas administrações, legou-nos hoje um riquíssimo acervo de experiências.

Experiências estas que se cristalizaram também pelas variações humanas envolvidas neste processo, tão dinâmico e desafiador que é a tarefa de acompanhar a educação de nossos filhos, fora dos nossos lares.

No Loureiro esta tarefa tem facilitado por atos edificados e identificados com a luta cotidiana onde pais, professores e funcionários se harmonizam numa cumplicidade eficaz e necessária.

Isto é sem dúvidas, um laboratório para os muitos e muitos anos que temos pela frente. Não podemos medir limites, nem impor resistência, pois tudo no nosso ambiente de trabalho extrapola.

Estamos de parabéns, sim! Porque nesta Escola existe sensibilidade, também existe sentido nas mais singelas atitudes.

Fazemos votos que este gesto de integração que hoje proporcionamos, possa servir de exemplo a todo o cidadão e também aos homens públicos.

A estes principalmente pelas suas peculiaridades, renovamos um apelo para que tenham sempre os seus objetivos o maior empenho a aprimorar a educação oportunizando a todos os jovens os instrumentos necessários para que sejam cidadãos de bem, tenham dignidade e consciência no futuro, além da confiança nos homens que governam este País.

Com humildade emanando dos nossos corações, sentimo-nos receosas, de deslizar pela falsa modéstia diante desta magnitude desta convocação que nos faz plenos de entusiasmo, queremos deixar registrados os nossos mais profundos agradecimentos por este ato. Muito obrigado.

 

(Não revisto pela oradora.)

 

O SR. PRESIDENTE: Com a palavra, a Srª Esther Grossi, Secretária Municipal da Educação.

 

A SRA. ESTHER GROSSI: Ver. Valdir Fraga, Presidente da Câmara Municipal de Porto Aelgre e futuro Deputado; componentes da Mesa, Senhoras e Senhores. Muito especialmente professoras, funcionários, pais e alunos da Escola Municipal Loureiro da Silva.

É um momento muito importante este desta comemoração de 35 anos desta Escola e eu gostaria de fazer aqui a homenagem a todos aqueles que trabalham ao longo destes 35 anos realmente produzindo aprendizagem. Porque a minha experiência de professora o que me da maior certeza é que é realmente possível ensinar, porque nós produzimos a aprendizagem e no Loureiro da Silva está sendo produzida esta aprendizagem. Pude constatar isto estes dias quando estive lá almoçando com a direção e com os professores e vendo de perto o esforço dos professores e dos funcionários desde aqueles que consideramos também profissionais da educação, que trabalham na cozinha, na limpeza, na vigilância e que todos contribuem para a real aprendizagem das crianças e acreditamos que mesmos as crianças oriundas das famílias mais pobres, elas conseguem realmente aprender e estão aprendendo nesta escola. Eu salientaria a experiência tão exitosa de professora de classe especial que consegui que os alunos no 1º semestre estão lendo e escrevendo. Saúdo o esforço que se faz nesta escola pela atividade que não são estritamente curriculares e muito especialmente a banda, o coral, porque alimentam não só a inteligência, mas também a afetividade e a capacidade de interação social das nossas crianças. E o testemunho que faço aqui é o da integração da comunidade e a escola num esforço conjunto de levar as crianças, adolescentes e adultos também realmente o que há de melhor em termo científicos de educação para que tenhamos cada dia mais a era de uma vivência mais fraterna, mais justa e de uma vivência com mais liberdade para cada um de nós e que possamos realmente compreender e transformar a comunidade. O meu abraço e meus cumprimentos calorosos a todos, à direção, às ex-Diretoras da Escola Municipal Loureiro da Silva, a  todos os professores, a todos os funcionários, aos pais e alunos. Meus cumprimentos à Câmara de Vereadores que presta esta homenagem tão linda e tão merecida a esta escola. Muito obrigado. (Palmas.)

 

(Não revisto pela oradora.)

 

O SR. PRESIDENTE: Concedemos a palavra, a Profª Clara Rimolo Anele, Diretora da Escola Municipal de 1º Grau José Loureiro da Silva.

 

A SRA. CLARA RIMOLO ANELE: Exmo Sr. Presidente da Câmara de Vereadores, Valdir Fraga, Exma Srs. Secretária Esther Grossi, ex-Diretoras amigas: Virgínia, Elaine, Raquel. Maria Salete, Vera, Srs. Vereadores, em especial nosso amigo Zanella, e Vereadores aqui presentes, autoridades, convidados, professores, funcionários, pais e alunos. Nosso labor de hoje lança a seguinte receptividade, a  colheita que virá é luz de brilho intenso que norteará o rumo interessante de quem, no amanhecer da vida, busca o amparo do conhecimento. É preciso que se perceba aqui e agora na Casa de Porto Alegre, que o motivo de orgulho que hoje nos domina conduz ao agradecimento. Sim, pois quem tem motivo para agradecer é porque foi alvo de reconhecimento por realizações significativas. O exemplo que queremos dar recai sobre coisas já exploradas, como Projetos, planos-polotos, com ênfase na terminalidade, sustentados na qualidade, no aprimoramento. Percebemos agora que a dinâmica do ensino esta tarefa magnífica a que nos propomos tem investigado uma metamorfose abrangente e douradora quando estabelecemos um paralelo entra a palmatória de ontem e o audiovisual de hoje. Talvez um dos ingredientes do nosso sucesso reside na formação universalista que predomina na Escola José Loureiro da Silva, onde os limites das barreiras foram soterrados, sobrepondo-se a oportunidade independente de nível social, credo ou aspecto racial. O que vivenciamos hoje é a continuidade de um espírito de grupo tão forte, tão coeso, que cada um se insere como elemento gerador para desencadear suas tarefas. E todos vocês em nossa Escola são especiais, no seu próprio ser e fazer. Também queremos lançar um alerta, estamos conscientes de que nossa tarefa não é conclusiva. Conhecemos a responsabilidade de criar as condições para um embasamento para toda a clientela que recorre aos nossos princípios administrativos, pedagógicos e didáticos. Todavia, a continuidade desse trabalho se perderia na vala comum havendo ausência de sensibilidades dos nossos representantes públicos até por uma questão de coerência, pois muitos deles até a sua própria origem na escola pública situada na vila mais carente. Necessário se faz que seja assegurado ao professor o reconhecimento pela importância estratégia do seu trabalho, com um salário compatível com seu anseio de viver com dignidade e também possam ter acesso às informações proporcionadas pela celeridade da tecnologia da ciência moderna. Assegurados esses direitos, com eqüidade e justiça, não deverão temer, a nossa sociedade, pelo seu próprio equilíbrio. O caminho que pavimentamos hoje para os nossos adolescentes servirá, sem dúvida, para a jornada do homem do amanhã.

Nós agradecemos a todos os Vereadores; ao nosso Ver. Valdir Fraga, que tem-nos acompanhado em quermesses, festas, proporcionando campeonatos entre nossos alunos; agora, na semana da criança, houve um campeonato e os alunos que estão presentes são os vencedores inclusive; ao Artur Zanella, que este ano livrou-se do bolo, mas nós vamos cobrar em dobro; em, especial, a nossa Secretária de Educação, que tem nos dado todo o apoio, em todos os aspectos; administrativos, didáticos e pedagógicos. Muito obrigado. (Palmas.)

 

(Não revisto pela oradora.)

 

O SR. PRESIDENTE: Lamentavelmente, estamos chegando ao final. Este dia, que se transformou em bonito e agradável com a presença das senhoras e dos senhores, cada qual mais lindo, as professoras, os pais, tem um com a carequinha brilhando, mas ficamos muitos alegres com a presença de todos. E assim muito descontraídos, saindo um pouco da Pauta, porque é dia de festa, são 35 anos. E quando vejo lá a professora encostada, talvez ela esteja relembrando, ela aparece na foto, aqui. E o Ver. Zanella, tem razão, ela está conservada e bonita, como as demais professoras.

A Escola, ela não é uma Escola carrancuda, é interessante que todas as suas dificuldades, com todas aquelas cheias e que transbordavam os valões de um lado e de outro, tem até um fotógrafo, ele é nosso amigo, é da comunidade. Quantas fotografias ele não terá do antigo Colégio que, se não me engano ele mora quase em frente, ele deve ter aquelas e de agora.

Aquele Colégio antigo, eu acho que nós poderíamos considerá-lo “remendão”. Mas é um “remendão” gostoso, porque fazia os alunos, as professoras participarem em busca de melhorias.

Então, saímos um pouco do protocolo da Mesa,  mas achamos que tem que ser assim de coração, ainda mais para quem está saindo de Casa e indo para uma outra Casa, mas que falando muito já se começa a sentir saudades, com 13 anos de Câmara, graça a maioria dos Senhores e das Senhoras que nos deram esta oportunidade de representá-los.

Estamos fazendo esta homenagem que cabe à Cidade de Porto Alegre, muito justa, aos professores, ex-professores, alunos, pais e amigos do nosso Loureiro da Silva.

Encerrando, de mãos dadas aos amigos e amigas que estão aqui na Mesa, vai o nosso abraço a todos os presentes e tendo certeza de que vão levar, extensivamente, para os alunos e professores que aqui não estiveram, um grande beijo a todos e que possamos estar juntos em outros aniversários e outras horas. Um grande abraço e, estão encerrados os trabalhos.

 

(Levanta-se a Sessão às 17h317min.)

 

* * * * *

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Está com a palavra, o Ver. Leão de Medeiros, pela Bancada do PDS.

 

O SR. LEÃO DE MEDEIROS: Meus Senhores e minhas Senhoras. Nada mais agradável em exaltar em meu nome pessoal e da Bancada do PDS as virtudes do homem de bem sobretudo quando, na atividade política, o homenageado se situa em terreno diverso do orador, não raro a ele oposto. Pois se no elogio do correligionário pode surgir e permanecer a dúvida quanto a autenticidade do louvo, talvez mais inspirado na irmandade de convicções que  o mérito real, no tributo prestado aos militantes de outras grei a homenagem brota sincera, proclamando a satisfação de reconhecer que as divergências não elidem o reconhecimento do mérito que comunica dignidade e valor ao próprio antagonismo das idéias.

Assim é o homenageado de hoje na meritória iniciativa do Ver. Elói Guimarães. Firme nas suas convicções, pugnaz nas atitudes, brilhante no pensamento e na palavra, íntegro na conduta e, sobretudo, elegante no trato dos opositores, que com ele, sabe afastar do plano pessoal a divergência das idéias.

Na realidade, são duas as imagens que ostenta, numa combinação rara e difícil: Petracco, o político atuante e Petracco, engenheiro destacado. Com o mesmo empenho que se põe a analisar a realidade social e política, com a mesma percuciente capacidade analítica que mobiliza no debate do Estado, da Sociedade e da Nação, logrou construir uma das mais sólidas reputações profissionais no cenário local e nacional, de engenheiro especializado em, tecnologia da energia e sua conservação, estabelecido com escritório em Porto Alegre e Pernambuco. No cenário local, afora inúmeros profissionais de arquitetura que se socorrem de seu assessoramento no projeto, conta entre seus clientes com algumas das grandes empresas locais como os grupos Gerdau, Zafarri e Do Sul; no âmbito nacional, tem projetos executados em Pernambuco, no Pará, em Minas Gerais, no Rio de Janeiro em São Paulo; já ultrapassa os limites no Brasil, ao negociar recentemente, na Alemanha, o “Know-how” de um de seus projetos de refreadores evaporativos.

Como empresário, é responsável técnico, diretor e acionistas de uma empresa especializada em cordoaria pesada para atração de navios, sediada em São Leopoldo, exportando regularmente para as nações que exploram o petróleo do Mar Norte, para a Grécia, a Holanda, o Chile, Cingapura, a Índia, a Itália e a Inglaterra, em acirrada disputa com a concorrência internacional, que vem enfrentando com alta qualidade de seu produto, o qual tem reiteradamente superado recordes mundiais de resistência, medida em número atrações de grandes navios, a que o cabo resiste incólume.

Nascido em Passo fundo, tem origens italianas e espanholas. Seu avô paterno, João Baptista Petracco nasceu em San Vito de Tagliamento, nas proximidades de Udine, na Itália Setentrional; sua mãe, Argentina, descendida de espanhóis e guaranis. É, pois, na etnia,  a síntese do Rio Grande do Sul.

Nosso homenageado é um homem profundamente marcado pe educação que recebeu influenciado pelos mestres que encontrou: guarda, com grande carinho, a figura marcante do seu curso primário, no Grupo Escolar Protásio Alves, em Passo Fundo – a Diretora – que até hoje visita – D. Maria Súria Dipp, a qual, ainda fazendo as vezes de segunda mãe e preceptora, escreveu-lhe uma carta, em 1986, que guarda como um documento maiôs valioso de sua vida, pelo que contém de sábio e de comovente.

Em Porto Alegre, no colégio Nossa Senhora das Dores, encontrou na figura admirável do Irmão Bento, o impulso para os livros, que não mais o deixou, a  partir da obra de José Ingenieros, em “As Forças Morais” e o “O Homem Medíocre”. No Colégio Júlio de Castilhos encontrou,, no Mestre de Química, Abílio Azambuja, outro alicerce de seu futuro perfil de engenheiro. Ingressou no Curso de Engenharia Mecânica e Elétrica, da Escola de Engenharia da UFRGS, lá privando com os educadores notáveis, como Alquindar Pedroso e David Mesquita da Cunha e, também mercê de sua presença na política estudantil, cosntg5uinbdo grande apreço e admiração pela figura extraordinária que foi o Reitor Elyseu Paglioli. Mas, curiosamente, atribui sua inclinação para a área de energia de um mestre da matéria mias próxima da Engenharia Civil  - o Professor Luiz Duarte Viana, cujo enfoque sobre a estabilidade das construções, a partir do conceito do trabalho virtual, de alguma forma levou o jovem Mecânico e Eletricista a sintetizar sua visão no programa de energia.

Diplomado, ingressou, em 1963, por concurso, nos quadros da Petrobrás e prosseguir, ao mesmo tempo, na militância política que iniciava no ciclo secundário de sua educação. Segundo diz, com o humor fino que põe até mesmo em sua auto avaliações, ingressou na política instado a “combater os comunistas”, mas acabou contaminando-se ao menos de uma forma atenuada de vírus...

No ano de 1964 o colhe Suplente de Deputado Estadual pelo PDS. Cassado logo em abril de 1964, só vai ter seus direitos políticos restabelecidos pela anistia de 1979. Atravessou com coragem e convicção os anos de provação, talvez porque, ao olhar para este passado, não veja o que censurar-se, sabedor de que arrostou com dignidade os tempos adversos e usou a experiência para agradecer-se sem ressentimentos e sem ódios, granjeando o respeito e admiração até mesmo de muitos adversários. Afastado da política, voltou-se integralmente para sua outra paixão, permitindo que, de sua inteligência e labor, surgisse o grande engenheiro em que se transformou (o que segundo um de seus antigos mestres na escola der Engenharia não deixa de seu um mérito indireto a crédito dos que o baniram temporariamente da distração política, prejudicial aos desígnios de engenheiro que bradava por emergir de sua complexa e agitada personalidade...)

Porto Alegre, ilustre engenheiro, o faz neste momento, Cidadão Emérito. Nesta distinção está, mais o projeto ao profissional ilustre, mais que o tributo ao político coerente e fiel às suas convicções. Está o reconhecimento daquilo que foi reconhecido daquilo que foi retirado no início desta palavras: a grandeza do homem de bem, que sobrepujou a adversidade abrindo, com coragem e dignidade, novos rumos para a sua vida, sem permitir que o veneno do ressentimento o limitasse no mesquinho realimentar do ódio que é uma desculpa para  a paralisia e o medo! (Palmas.)

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE: Ver. Flávio koutzii, que falará em nome da Bancada do PT.

 

O SR. FLÁVIO KOUTZII: Não poderia começar sem registrar, porque acho que é uma pequena singularidade, neste momento,e  um dos prazeres da vida, que são esses reencontros e estas situações. Eu também fui da FEURGS, na época em que tu começavas a liderar um movimento estudantil combativo-nacionalista e corajoso e que enfrentou, sob a inspiração e a liderança de Petracco, nos anos de 1964 e das lutas da legalidade. Me parece que faz muito tempo, e, ao mesmo tempo, que faz pouco tempo, porque, em parte, a cassação das nossas vidas, as obstrução dos caminhos dos democratas, dos homens e mulheres de esquerda neste País, nos permite, recém nesta década, assumir, publicamente e plenamente, a potencialidade de nosso sonhos, de nossa capacidade de trabalho e de nossa capacidade de luta. Acho que a intervenção do Ver. Leão de Medeiros, que me antecedeu, foi muito precisa e adequada, tanto quanto refez e recontou a biografia, pessoal e profissional, do Petracco, quanto, de forma muito honrada e elevada, distingui-se a diferença ideológica que realmente existe entre homens que hoje se definem e no passado também, em terrenos opostos nas vias e nos caminhos da construção deste País. É uma demonstração de respeito e é uma demonstração de lucidez. Mas eu quero falar como irmão de esquerda. Quero falar com aquele que representa o partido dos Trabalhadores nesta cerimônia, que é um dos resultados dos nossos comuns esforços, das nossas lutas e de momentos muitos difíceis; e ressaltar que o que é justamente singular, o que talvez seja o que mais possa-nos emocionar e dar relevo às cerimônias que as vezes são um pouco formais, é isto que não acontece todos os dias, é o reconhecimento gradual, incontestável dos méritos de quem mérito e não mais da seleção dos que tem mérito apenas quando estão num campo determinado da posição social. Para nós é uma honra e uma satisfação, um momento de fraternidade trazer a palavra do Partido dos Trabalhadores, de reconhecimento da trajetória de Fúlvio Petracco e de, fundamentalmente, destacar o que é evidente, que o que se reconhece nele é o caminho feito, como militante do povo. Ele foi e é engenheiro, mas entendemos que foi e é e será sempre, um lutador das causas populares. Esta grandeza, este esforço e esta generosidade é que são, no nosso entender, o que principalmente se reconhece hoje. . E quando a Cidade começa a reconhecer isto, através da sua representação política que somos nós, significa que ele agrega, ao universos dos seus valores, na identificação do que é importante, o mérito doas caminhos feitos, o mérito do caminho que tu fizeste. É isto que se reconhece aqui, é isto que a Bancada do Partido dos Trabalhadores saúda, através da nossa intervenção nesta tribuna e é neste abraço que nós queremos te estender, Patracco, nosso companheiro. Sou grato. (Palmas.)

 

(Revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE: Com a palavra, o Ver. Omar Ferri, pelo PDS, pelo PCB e pelo PC do B.

 

O SR. OMAR FERRI: Sr. Ver. Clóvis Brum, 2º Vice-Presidente da Câmara Municipal de Porto Alegre; Dr. Tarso Genro, Vice- Prefeito da Cidade; Engenheiro Fúlvio Petracco, nosso querido homenageado; excelentíssimo Deputado Jauri de Oliveira, Líder da Bancada do PSb na Assembléia Legislativa; Srs. Terezinha Petracco Grandene, irmã do nosso homenageado e representante dos demais familiares; Srs. Vereadores aqui presentes; minhas Senhoras, meus Senhores e de um modo especial e com muita satisfação aos companheiros do PSB, cuja militância em sua quase totalidade veio trazer os eu abraço a sua saudação e a sua solidariedade àquele que simboliza o que significa e dá forma e conteúdo ao próprio Partido no Rio grande do Sul, Sr. Fúlvio Celso Petracco. Eu não sei se é fácil ou difícil dirigir algumas palavras nesta tarde ensolarada, nesta solenidade que para nós toca profundamente o âmago de nossos corações. Porque par anos do Partido Socialista o Petracco realmente simboliza o próprio Partido no Rio Grande do Sul. Muitas vezes tem pessoas que fazem confusão com o PDS e se referindo Amim dizem – tu é do PSDB do partido do Petracco – a aí as cosias se esclarecem. Mas, a homenagem é acima de tudo a um Engenheiro competente, a um profissional brilhante e a um homem condutor e de uma postura ideológica sem par em nosso Estado. Eu digo sem par porque são dezenas de anos que o Petracco vem magistralmente nas lutas em favor da nacionalidade Brasileira.

Então me parece que aí está maior lição do Petracco para todos nós. E eu até falo com muita tranqüilidade, razão porque agora vou fazer um esclarecimento, Petracco, a ti,, ao público, ao dizer que eu vinha registrando até os dias de hoje mas acho que este é o momento solene, este é o momento que eu devo te agradecer na medida exata de tua grandeza. Eu resisti a entrada no PSB, por causa da imagem de certa gente que te apontava como autoritário dentro do Partido, eu vinha resistindo, eu inclusive já vinha colaborando com o Partido, mas não assinava ficha. E de repente por estas contingências da vida eu devo a assinatura da ficha de filiação a um grande irmão e companheiro nosso que infelizmente hoje não se em contra aqui, que é o Dr. Bruno Mendonça Costa. E passei a conviver contigo dentro do Partido e posso dizer tranqüilamente, de público, que eu não sei muitas vezes se constrói imagens diferentes do próprio sentimento e do próprio comportamento de uma pessoa. E esta foi a tua imagem durante algum tempo, Petracco: O autoritário. Não sei como é e porquê,s e durante todas as reuniões deste último ano e meio que eu convivo com a direção Partidária, em nenhuma vez eu assisti que tu tivesse tomado uma atitude fora do contexto e do consenso de todos nós.

 

 

 

 

 

 

Estão encerrados os trabalhos.

 

(Levanta-se a Sessão às 18h34min.)

 

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