ATA DA TRVIGÉSIMA QUSÉTIMA ANTA QUADRAGÉSIMA SEXTA SESSÃO
SOLENE DA SPRIMEIRAEGUNTERCEIRDA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA DÉCIMA LEGISLATURA,
EM 0629.0811.19901.19-10-1989.
Aos seisvinte e nove dezenove dias do mês de nagostovembrooutubro do ano de mil novecentos e n oitenta e noveoventa e um, reuniu-se, na Sala de Sessões do
Palácio Aloísio Filho, a Câmara Municipal de Porto Alegre, em sua QuadragésimaVTrigésima QuantSétima Sexta Sessão Ordinária Solene da Décimada SegundaTerceira Sessão Legislativura Ordinária da Décima Legislatura, destinada a
homenagear a Escola Municipal de 1º Grau José
Loureiro da Silva, pelo transcurso do seu trigésimo quinto
aniversário. destinada a concessão do Título
Honorífico de Cidadão Emérito ao engenheiro
Fúlvio Celso Petracco, concedido através do Projeto de Resolução n 35/85 (Proc.
Nº 2604/89). Às dezesseteiste
horas e vintdeez trinta e
quatro minutos, constatada a existência de “quorum”, o Senhorr. Presidente
declarou abertos os trabalhos da presente Sessão Solene, destinada à
entrega do Título Honorífico de Cidadão Emérito ao Artista Plástico Wilbur
Vital Olmedo, concedido através do Projeto de Resolução nº 36/90 (Processo nº
1695/90), de autoria do Vereador Antonio Hohlfeldt. A seguir, o
Senhor Presidente convidou os Líderes de Bbancada
a conduzirem ao Plenário as autoridades e personalidades presentes. Compuseram
a Mesa: Vereador Antonio Hohlfeldt, Presidente da Câmara Municipal Porto Alegre, Senhor Wilbur Vital
Olmedo, Homenageado, Senhora Margareth Moraes, Diretora do Atelier Livre,
representando o Prefeito Municipal de
Porto Alegre, Vereadores Omar Ferri, 2º Vice-Presidente, e Martim Aranha Filho,
Secretários “ad hoc”. Em continuidade, o
Senhor Presidente concedeu a palavra aos Vereadores que falariam em nome da Casa.
O Vereador Antonio Hohlfeldt, em nome
das Bancadas do PT, PDT, PMDB, PTB, PCB
e PL, disse que a homenagem teve iniciativa através dos amigos que cercam
Wilbur Vital Olmedo no Atelier Livre. Pronunciou-se
sobre a vida do Homenageado, ressaltando sua simpatia e perseverança e
lembrando aspectos relativos a suas atividades de artista plástico. O Vereador Martim Aranha Filho, em nome da
Bancada do PFL, discorreu sobre a homenagem hoje prestada pela Casa, relatando fatos comuns na sua vida e do Homenageado,
quando esportista amador. Cumprimentou o Senhor Wilbur Vital Olmedo pelo seu
trabalho conhecido internacionalmente. Após,
o Senhor Presidente convidou os presentes para, em pé, assistirem a entrega do
Diploma de Cidadão Emérito ao Senhor
Wilbur Vital Olmedo, por Sua Excelência.
A seguir, o Homenageado agradeceu a solenidade prestada por este Legislativo e
a presença de todos. Na ocasião, o
Senhor Presidente registrou a presença, no Plenário, da Senhora Rosa Maria Malheiros, da EPATUR, e
ainda, do Senhor Antonio Gonçalves e da Senhora Beth D’Ávila. Após, o Senhor
Presidente agradeceu a presença de todos e, nada mais havendo a tratar, e solicitou e solicitou aaos Líderes de Bancada quea conduzissrem ao Plenário as autoridades e personalidades presentepresentess. Compuseram a Mesa: Ver.Valdir Fraga, Presidente da Câmara
Municipal de Porto Alegre; Senhoras Clara Rimolo
Anele, Jane Maria Faria da Silva, Maria Salete Jagmin, Maria da Graça
Vasconcellos, Karem Oliveira Machado, Vera Regina Nunes,
respectivamente, Diretora, Vice-Diretora, Presidente do Colegiado,
Primeira Diretora, Aluna representante da 8ª série e
Presidente do Círculo de Pais e Mestres da Escola Municipal de 1º José Loureiro
da Silva; Professora
Gislaine Nervo, Virgínia Ceccarelli e Raquel Treiguer, ex-Diretoras da referida
Escola; Profª Esther
Pillar Grossi, Secretária Municipal da Educação; Ver. Dilamar Machado, Líder do
PDT na Casa e, na ocasião, Secretário “ad hoc”. A seguir, o Sr. Presidente como autor
da proposição em nome da
Bancada do PMDB, PCB e PL, registrou o transcurso, ontem dos trinta e cinco
anos de fundação da Escola Municipal de 1º Grau José Loureiro da Silva, falando
acerca da história dessa
escola que, desde sua fundação tem se destacado por “constituir-se num exemplar
estabelecimento de ensino”, salientando a visão educacional abrangente
de seus professores e de seu quadro funcional. Em
prosseguimento, o Sr. Presidente concedeu a palavra aos demais Vereadores
que falariam em nome da Casa. Ver. Dilamar Machado, em nome da
Bancada do PDT, dizendo ter
conhecido e trabalhado com o Sr. José Loureiro da Silva, patrono da
escola homenageada, comentou a atuação de S. Exª como
Prefeito e político de Porto Alegre, salientando sua visão de administrador e sua
extrema dedicação a nossa Cidade. O Ver. Luiz Braz em nome das Bancada do PTB
destacou a presença
da comunidade da Zona Sul
nesta solenidade, asseverando que tal fato atesta a satisfação dessa
comunidade para com o trabalho que a Escola Municipal de 1º Grau José Loureiro
da Silva vem realizando.
Registrou que o Sr. José Loureiro da Silva integrou o PTB e, parabenizando a
escola aniversariante citou frases de Pitágoras: “Educais os homens e
não precisareis puni-los”. Após o Sr. Presidente anunciou a
presenças dos alunos do Jardim de Infância da escola homenageada,
interpretando a “Canção da Primavera”. A seguir,
o Ver. João Motta, em nome da Bancada do PT e do PSB, discorrendo sobre o papel
fundamental da educação na sociedade, afirmou que, no Partido
de S. Exª, a educação é questão política primordial. Defendeu que a educação de
1º Grau ocupe cada vez
mais o espaço que lhe é necessário e urgente. Parabenizou a comunidade atendida
pela escola homenageada
pelo trigésimo quinto aniversário daquele estabelecimento de ensino. O Ver.
Artur Zanella, em nome da Bancada do PFL, salientou a
importância do patrono da escola aniversariante para a história do País
e, em especial, à educação. Congratulou-se com o Ver. Valdir Fraga
pela iniciativa e narrou fatos relativos à fundação
da Escola de 1º Grau José Loureiro da Silva. Após, o Sr. Presidente anunciou a
participação dos alunos da 7ª e 8ª séries da Escola Municipal de 1º
Grau José Loureiro da Silva apresentando um jogral com o histórico da
escola homenageada. Em continuidade, concedeu a palavra a Karem
Oliveira Machado, a qual discorreu
sobre a história e as
condições de ensino
oferecidas pela escola homenageada, bem como do orgulho que a mesma representa
para os alunos que lá estudam; a Vera Regina Nunes, a qual
discorrendo sobre as lutas que os pais e professores daquela escola vem
realizando em prol da educação de seus filhos e alunos, agradeceu a homenagem
prestada pela Casa; a Esther Grossi, a qual salientou o esforço dos
professores, funcionários e direção da escola homenageada,
asseverando que a mesma vem realmente “produzindo aprendizagem”, e atentando
para as atividades ali realizadas, de incentivo de integração entre a escola e a
comunidade a qual atende; a Clara Rimolo Anele, que agradeceu em nome da Escola
Municipal de 1º Grau
José Loureiro da Silva, a homenagem recebida deste Legislativo. Durante os
trabalhos, o Sr. Presidente
registrou as presenças, no Plenário, dos Vereadores Artur Zanella, Luiz Braz,
Ervino Besson e Clóvis Brum. : Clóvis Brum, Segundo Vice-Presidente da
Câmara Municipal de Porto AlegreÀs dezessete horas e trinta e um minutos, o Sr.
Presidente agradeceu a
presença de todos e, nada mais havendo a tratar, declarou encerrados os trabalhos
às dezessete horas e trinta e umsete minutos, convocando os Senhores
Vereadores para a Sessão Ordinária de amanhã, à hora regimental. Os trabalhos foram presididos pelo Ver. Valdir FragaAntonio
Hohlfeldt e Omar Ferri
e secretariados pelos Vereadores. Omar Ferri
e Martim Aranha Filho Dilamar Machado, Secretários “ad hoc”. Do que eu, Dilamar MachadoOmar Ferri, Secretário “ad hoc”, determinei fosse lavrada a presente Ata que, após lida e aprovada, será assinada pelos Senhores Presidente e 1º Secretário.
, no exercício
da Presidência dos trabalhos; Engenheiro Fúlvio Celso Petracco, homenageado; Dr. Tarso Genro, Vice
Prefeito de Porto Alegre; Deputado Estadual Jauri de Oliveira, Líder da Bancada
do PSB na Assembléia Legislativa do Estado do Rio
Grande do Sul; Ver. Omar Ferri, Líder da Bancada do PSB, neste
Legislativo Municipal e, na ocasião Secretário “ad hoc”; e Srs. Teresinha
Petracco Grandene, irmã do Homenageado e representado os demais
familiares. A seguir o Sr. Presidente manifestou-se
sobre a homenagem que este Legislativo prestava e concedeu a palavra aos
oradores que falariam em nome da Casa. O Ver. Leão de Medeiros, em nome da
Bancada do PDS, ressaltou qualidades do homenageado,
especialmente no âmbito político, profissional e pessoal. E, relatando aspecto
da vida do Sr. Fúlvio Petracco, prestou suas homenagens ao mesmo. O Ver. Flávio
Koutzii, em nome da Bancada do PT, manifestou sua satisfação em encontrar o homenageado,
relembrando passagens de lutas empreendidas na militância política em prol das
classes populares. O Ver. Omar Ferri, em nome da Bancada do PSB, do PCB, em
nome do PC do B, registrou a presença de militantes do Partido Socialista
Brasileiro no Plenário, em solidariedade à homenagem que é prestada por esta
Casa ao Sr. Fúlvio Celso Petracco, destacando luta que há muito S. Sª tem ensinado aos seus Partidários.
Esclareceu circunstâncias que levaram S. Exª a ingressar no PSB. E, saudando o
Ver. Elói Guimarães pela iniciativa da proposição, parabenizou-se com o Sr.
Fúlvio Petracco. E o Ver. Elói Guimarães na condição de autor da
Homenagem e em nome da Bancada do PDT, dói PTB, do PL e
do PMDB, referindo princípios que presidem a outorga do Título Honorífico,
ressaltando que a presente homenagem é concedida em reconhecimento ao trabalho,
ao talento, à pessoa do Sr. Fúlvio Petracco, de quem destacou qualificações.
Relembrou episódio protagonizado pelo homenageado quando do Movimento de Legalidade, e
do Golpe de Mil Novecentos e Sessenta e Quatro, a
postura política de S. Sª em campanhas eleitorais. E augurou que o Homenageado
ainda muito contribuía na busca de uma sociedade mais justa. Em continuidade, o
Sr. Presidente concedeu a palavra ao Dr. Tarso Genro, Vice-Prefeito Municipal,
que em nome do Executivo Municipal, prestou homenagem ao Sr. Fúlvio Celso
Petracco. Ainda o Sr. Presidente procedeu a leitura do Texto do Título de Cidadão
e concedeu a palavra ao Deputado Estadual Jauri de Oliveira, que prestou
testemunho sobre a personalidade do Homenageado como dirigente partidário. Em
ato contínuo, o Sr. Presidente convidou o Ver. Elói Guimarães para proceder a
entrega do Título Honorifico de Cidadão Emérito ao Engenheiro Fúlvio Celso
Petracco, bem como aos presentes para que, em pe´, assistissem
essa formalidade. Após, concedeu a palavra ao Homenageado, que formulou
agradecimentos a todos que conviveram com S. Sª nos campos estudantis, profissional
e político. E destacou a atuação política desta Câmara Municipal, expressando
sua gratidão pela outorga do Título de Cidadão Emérito. Nada mais
havendo a tratar, o Sr. Presidente agradeceu a
presença de todos e levantou os trabalhos às dezoito horas
e cinqüenta minutos, convocando os Srs. Vereadores para a Sessão Ordinária de
amanhã, à hora regimental. Os trabalhos foram presididos pelo Ver. Clóvis Brum,
e secretariados pelo Ver.Omar Ferri, como Secretário “ad hoc”. Do que eu Omar
Ferri, Secretário “ad hoc”, determinei
fosse lavrada a presente Ata que, lida
e aprovada será assina pelo Sr. Presidente e
pelo 1º Secretário.
O SR. PRESIDENTE (Clóvis BrumValdir FragaAntonio
Hohlfeldt): A
Sessão Solene destinada
homenagear a Escola Municipal de 1º Grau José Loureiro da Silva foi requerida por
este Vereador e aprovada
por unanimidade nesta Casa.Damos por
abertos os trabalhos da presente Sessão Solene que se destina a homenagear o
Sr. Wilbur Vital Olmedo com o Título de Cidadão
Emérito. A proposição desta homenagem foi apresentada por este Vereador e
aprovada pela unanimidade da Casa, na data de 03.12.1990.
Agradecemos
a presença de todos os parentes e amigos do nosso homenageado, nesta Sessão,
que é simples, mas é sincera em relação ao nosso homenageado.
Passo
a Presidência dos trabalhos ao Ver. Omar Ferri.
Transcorreu
no dia de ontem o 35º aniversário de existência da tradicional
Escola Municipal de Primeiro Grau José Loureiro da Silva, localizada no Bairro
Cristal.
Idealizada
por verdadeiros beneméritos, ela tem se destacado desde a sua fundação por constituir-se
num exemplar estabelecimento de ensino, notadamente pela visão
abrangente de seu corpo docente. Os lances de desprendimento de seus
mestres e apoio incondicional da comunidade a que serve, compreendem os
ingredientes necessários, que levam a Escola Loureiro da Silva a
estabilizar-se se colocando adiante de
seu tempo. Quem não
lembra, quem não
ama a escola desde aqueles momentos difíceis, ali onde ela era alagada
seguidamente? Imaginem com essa chuva que nós
sofremos, se vocês estivessem lá na Escola Loureiro da Silva, com aqueles
pavilhões corroídos por cupim! Mas assim mesmo havia uma enorme emoção
de solidariedade entre os nossos ex-diretores, ex-alunos,
ex-professores, dos pais, porque faz parte da nossa
comunidade da Zona
Sul, é um pouco
diferente de alguns bairros da nossa Cidade, o pessoal lá pega para valer, não fica
esperando pela secretaria tal, pelo Prefeito tal, lá a
comunidade pega para valer. E é por isso que hoje nós estamos numa escola
maravilhosa, é porque os alunos merecem, os ex-alunos, os pais, os professores.
Eu tenho participado
tenho assistido as festas
beneficentes, pode-se considerar festa, porque tem muitas festas que nós
participamos, muito mais finas, mas não têm o mesmo
calor humano que tem lá na escola Loureiro da Silva. Eu estou falando na Escola
Loureiro da Silva, como poderia falar de outra escola que têm garra, se
não fosse o carinho que tem os professores, os pais, por sua escola, nós
estaríamos numa situação muito pior que nós estamos hoje em termo de escola no
nosso Estado. Por isso eu cumprimento e não
poderíamos deixar passar a oportunidade de cumprimentar a Escola e a Direção
pelos 35 anos. Nossos cumprimentos a vocês todos. Continuem
assim. Hoje a Escola Loureiro da Silva, o nosso CIEM, é maravilhoso, e dentro
de uns 10 ou 15 anos teremos que fazer mais um ou dois andares. Sei que não
vai ser difícil esse empreendimento, pois vocês têm demonstrado e têm feito pelas
nossas escolas, professores que também lecionam em outras escolas. Para a
Loureiro da Silva o nosso abraço, continuem assim. As ex-Diretoras e ex-Professoras
também merecem todo o
nosso carinho, estiveram presentes nos momentos mais difíceis da Loureiro
da Silva. Nosso discurso é simples, mas com muito amor por nossa Loureiro da
Silva.
Gostaria de
convidar a Secretária da Educação do Município, Profª Esther, para fazer parte
da Mesa. é uma
honra muito grande para nós que V. Exª participe, pois é a mestra principal do
nosso Município.
Falei em
nome dos Partidos; pela emoção saí fora da agenda. Falei em
nome do PMDB, PCB e
PL.
Pela minha
Bancada, falará o Ver. Dilamar Machado.
O SR. DILAMAR MACHADOPRESIDENTE
(Omar Ferri): Dando
prosseguimento à Sessão Solene desta tarde, tenho a
honra de passar a palavra ao Ver. Antonio Hohlfeldt, Presidente da Câmara Municipal
de Porto Alegre, que fará o pronunciamento oficial de todos nós e,
especialmente, em nome de sua Bancada, que é o PT, e
das demais Bancadas com assento nesta Casa, ou seja, o PDS, o PMDB, o PTB, o
PCB, o PFL e o PL, além do PDT.
Com a
palavra, o Ver. Antonio
Hohlfeldt.Sr. Presidente, companheiro Valdir Fraga, futuro
Deputado Estadual do rio Grande, eleito pela sua região eleitoral, zona Sul, por quem
tenho carinho, e pelo povo da Zona Sul, Secretária Municipal da Educação, Esther
Grossi, ao
saudá-la leve junto os cumprimentos do PDT, pelo laurel recém consagrado como
educadora, e pelo
trabalho realizado na Secretaria, isso orgulha todos nós que lutamos por uma
melhor educação para as crianças Porto-alegrenses e brasileiras, Profª Clara
Rimolo Anele, Diretora da Escola, Profª Jane Maria
da Silva, Vice-Diretora, Profª Maria Salete Jagmin, Presidente do Colegiado,
Profª Maria da
Graça Vasconcellos, primeira Diretora da Escola, Karem Oliveira
Machado, aluna que
representa a 8ª série, Srª Vera Regina Nunes, Presidente do CPM. Vou ser rápido
e objetivo, acho que o companheiro Valdir Fraga fez um discurso
extremamente simples, mas abrangente, e disse, a sua moda, o que ele como
Vereador, como político, cidadão, como pai e Deputado tinha a dizer
desta escola dos nossos CIEMs. É uma escola importante, e que hoje
completa 35 anos de atividade na educação das crianças Porto-alegrenses.
Prefiro rapidamente, me referir ao patrono, pois tive
a honra, pessoal, um privilégio de ter, não só conhecido José Loureiro da
Silva, ser amigo
dele, mas também
de trabalhar com o Prefeito José Loureiro da Silva. Iniciei a minha vida no Município de
Porto Alegre como funcionário da Prefeitura no ano em que José Loureiro da
Silva assumia, pela segunda vez, a Prefeitura da Cidade, em 1960,
onde permaneceu até o final de 1963, quando entregou a chave da Prefeitura a um
outro trabalhista, o ex-Prefeito Sereno Chaise. E nesses
quatro anos de atividade como Prefeito da Cidade de Porto Alegre, Loureiro
da Silva foi extremamente generoso, mas sabia ser extremamente austero.
Loureiro da Silva era um político que hoje, é raro neste
País. Ele deixou marcas profundas na vida desta Cidade. Na sua história existe
muito folclore, mas existem também alguns fatos concretos. Um deles diz
respeito à aberturada Av. Farrapos. Na sua primeira gestão como Prefeito, quando Loureiro da
Silva rasgou a Av. Farrapos, ele foi considerado, na época, como um visionário, um homem
que estava fazendo algo que ficaria talvez para o ano de 2000, sem utilidade. A
província que era Porto Aelgre, à época, entendeu a obra como faraônica. Vejam,
senhoras mães, pais, professoras aqui presentes à visão de um
administrador. E Loureiro
da Silva, como Prefeito, já na sua segunda gestão em Porto Alegre, deixou também obras
importantes, cuidou desta Cidade com extrema dedicação. Lembro-me bem o dia, pois há
desígnios na vida das pessoas que às vezes fazem com que elas se cruzem, nos
bons e maus momentos, em que eu estava trabalhando em uma atividade
particular, quando, em
plena Praça da Alfândega, eu vi um movimento em frente ao Clube do Comércio e alguém
disse: “Acabou de morrer o Loureiro da Silva”. O Dr. Loureiro da Silva faleceu ao
sair na porta do
Clube do Comércio. São
questões que sempre calcaram a minha
vida e sempre tenho boas coisas a falar sobre Loureiro da Silva. Sempre
tive carinho por ele, como cidadão e muito respeito pelo
político que ele era. Foi originalmente um trabalhista, integrante
do antigo Partido Trabalhista Brasileiro, depois, com os movimentos
políticos, teve uma deserção. Elegeu-se
Prefeito praticamente sozinho, por um Partido pequeno, o PDC, na época muito pequeno, contra a
força e o poder do PTB, porque ele, indiscutivelmente, era um cidadão da
Cidade. Por isto, a minha homenagem à Escola de 1º Grau José Loureiro
da Silva é feita à sua Diretoria, ao seu corpo docente, aos seus
alunos, aos Circulo de Pais e Mestres, as M
mães, à Zona
Sul de Porto Alegre, ao Bairro Cristal, mas
particularmente, com imenso carinho, à lembrança
de seu patrono, a este grande Rio-grandense,
que foi e sempre será José Loureiro da Silva. Muito obrigado. (Palmas.)
O
SR. ANTONIO
HOHLFELDT: (Menciona os
componentes da Mesa.) Todos os amigos, que aqui vejo, do nosso companheiro
homenageado, especialmente amigos do tempo
do Atelier Livre e de outros trabalhos em relação as artes plásticas
dessa Cidade de Porto Alegre, que acompanho há tanto tempo.
A idéia de
homenagear o Olmedo,, é bom que
se diga desde logo, não nasceu de mim, nasceu de amigos comuns ao Olmedo e
perguntaram como fariam para traduzir, através desta
Casa, a homenagem que entendiam devesse ser prestada ao Olmedo.
Acertamos
aquilo que é do ponto de vista burocrático, o fundamental, o currículo do homenageado.
E no mais, tomamos as providências necessárias, que é a formalização de um
pequeno processo que recebe pareceres, aqui na Casa, da Comissão de
Justiça e Redação e da Comissão de Educação e Cultura. Uma examina a legalidade
e, eventualmente, a vida pregressa do homenageado. Evidentemente, não tinha
a menor dúvida, mas tranqüilidade em relação ao Olmedo. Não iríamos encontrar
nenhuma ficha policial do Olmedo, nem dívidas ou
algo semelhante;, ao contrário, a ficha do Olmedo, aquela que todos
nós conhecemos, que deve estar registrada lá, no Atelier Livre, é de uma dedicação impecável ao seu trabalho e aos
seus alunos. A Comissão de Educação e Cultura faz,
em última
análise, a análise de
mérito, decide,
exatamente, se aquele nome apresentado
merece, efetivamente, pelo seu currículo e, seu
trabalho a homenagem. Aprovado,
nas Comissões, o Pprocesso veio ao Plenário e nós fizemos questão, na ocasião, de lembrar que o Wilbur já se preparava, praticamente,
já havia viajado,
em dezembro, porque já havia buscado a aposentadoria e buscava literalmente
novos ares, na Espanha. E não tínhamos
muita idéia quando poderíamos fazer a entrega do Título ao nosso Hhomenageado.
E, em junho destse ano, recebi uma carta do Olmedo dizendo que
voltava, os ares da Espanha não lhe
haviam sido tão benéficos assim. Portanto, retornava a Porto Alegre e com isso nós pudemos, até programar até, com certa antecipação, a entrega do Título a ele.
Eu queria,
aqui, muito brevemente, em primeiro lugar, recordar a figura do Olmedo no
Atelier Llivre. O
Olmedo era um dos homens que usava avental no Atelier Livre, vocês vão lembrar
disso, pelo menos nos primeiros anos que eu conheci o Olmedo, recém jornalista,
e estreante do Correio do Povo. A gente chegava lá no Atelier, o
Olmedo saía da sala, àas vezes quente, porque tinha um forno, e vinha
bater um papo com a gente, limpando as mãos
no seu avental. Avental que se tornou, ao menos na minha imagem física,
do Olmedo, a sua marca
registrada;, a gente imaginava o Olmedo, mas o
Olmedo de avental. Havia uma outra marca
do Olmedo que era a permanente simpatia
e a disponibilidade do Olmedo. Telefonava-se para o Atelier ou se ia lá
conversar com o Olmedo, ele estava sempre disponível, estava sempre pronto para atender, sempre
preparado para dar uma resposta e, sobretudo, agora,
que ele acabou de demonstrar para nós, com esse sorriso que cativa a todos nós.
Essas são as
marcas, as memórias que eu fiquei do Olmedo,
ao longo desses anos todos, e com toda certeza vai por uma década e meia
de convivência com ele, convivência distantes
às vezes, mas que não impediu que Wilbur Olmedo, ao sair de Porto Alegre, e
certamente não deve ter feito isso apenas comigo, mas com
outros amigos, tivesse esses pequenos gestos que nos emocionam. Telefonou um
dia e disse: “Olha, eu vou
viajar e quero limpar um pouco a minha biblioteca, passa por aqui que tenho uns
livrinhos para ti.” Lá fui eu buscá-los, não eram livrinhos, mas sim
uma pilha imensa de livros sobre artes plásticas,
urbanismo, arquitetura, cinema, etc. Isto me trouxe um outro aspecto que eu queria
lembrar, nesta breve homenagem, mas
muito sincera, que euou gostaria que o
Olmedo soubesse, em relação a ele.
O Olmedo é
uma pessoa extremamente entusiasmada com o que faz, entusiasmo que não fica
apenas nas questões teóricas, genéricas, mas entusiasmo que se dá também numa
leitura séria, numa preocupação de formalização de
questões práticas, numa preocupação permanente de se manter informado a
respeito do que está ocorrendo, e não só na área “stricto sensu” da
cerâmica, área que ele vem -se
dedicando ao longo dos anos, mas, sobretudo, na área das artes em geral. Realmente,
apesar de poucas as visitas, nós temos aproveitado,
de vez em quando,
para bater uns papos sobre cinema, inclusive quando de uma de suas visitas a
Paris, ele me
telefonou para saber se eu queria um livro emprestado que falava a respeito da
utilização como matéria artística de dejetos, de sobras, da
grande cidade urbana, e que era um tema que poderia,
eventualmente,
me interessar, como de fato me interessava. Três tipos de lembrança
do Olmedo. São pequenos gestos. Passo dois, três2, 3, 4quatro meses sem
falar com ele, mas de repente ele toma a iniciativa, telefona e está -nos chamando, convocando, provocando, um pequeno gesto, sem dúvida nenhuma, de alguém sensível ao seu próximo
e àqueles que os rodeiam.
Por
fim, eu queria, sobretudo, chamar a atenção de uma
extensão disso que observei até aqui. Nosso homenageado, quando decidiu
transladar-se para o Velho Mundo, para a Espanha, não foi apenas com a idéia de gozar
a vida, descansar, o que teria absoluto direito de fazer, mas ele me contou,
entusiasmado, que ia para lá e ficaria numa instituição dedicada a pessoas de terceira3ª idade, mas que iria lecionar, iria trabalhar com a
cerâmica, com os velhinhos espanhóis, e todotôo o pessoal,
que vai estar por lá. E este eu acho que é um outro dado da figura do Olmedo. É uma pessoa que não sabe ficar parada e que,
sobretudo, entende da sua destinação e da sua função, que é uma das coisas que
a gente às vezes discute muito, teoricamente, a função do artista. E eu vejo aqui o Porcella conosco, o
Danúbio, e aqueles que têm feito esse trabalho, têm uma importância enorme no
nosso panorama cultural e artístico, e
que às vezes a gente ouve discutirem isso, muito teoricamente; usualmente
com absoluta humildade ao transladar-se
da Espanha ele foi pronto para trabalhar, prestando seus serviços ao
próximo. Eu não sei se digo que, felizmente ou infelizmente, tu podes avaliar
melhor, agora tenho certeza, pela presença dos teus amigos aqui, todos nós somos
felizes com o teu retorno, talvez estejas tendo problema com esta umidade deste
inverno, mas espero que o calor desta homenagem ajude um pouco a melhorar
esta situação. E, sobretudo, Olmedo, eu espero que esta homenagem não seja
apenas alguma coisa formal, mas que realmente,
traduza a palavra, o
sentimento, acho que não estaria aumentando ao dizer seus milhares de
ex-alunos, que são cidadãos, pagadores de impostos desta Cidade, e
são representados através dos 33 Vereadores,
desta Cidade – e , e aproveito para registrar a presença do Ver. Aranha Filho – que , que decidiram
por esta homenagem a ti. Em nome desstes
teus alunos, desses nossos amigos ousçamos fazer esta homenagem, traduzindo, exatamente,
na entrega deste Ddiploma e desta Ssessão, onde se coloca a oportunidade de expressar este
sentimento. Um abraço, que este Título te convença a permanecer conosco, que é uma
garantia. Muito obrigado. (Palmas.)
(Não revisto
pelo orador.)
O SR.
PRESIDENTE: Estão
presentes, nos
honrando, nesta solenidade, a Srª
Georgina Krem, professora de artes; Srª Ana Cristina Tavares;
Edgberto Barreto Junior, empresário; e a Srª Rosa Maria Malheiros que representa, nesta
oportunidade, a EpaturPATUR. O Presidente Antonio Hohlfeldt recebeu várias
comunicações a respeito das homenagens que a Casa presta ao Sr. Wilbur Vital Olmedo, entre elas se destaca a do
Secretário do Estado, do Vice-Governador do Estado, da Secretária dea Educação, Dona.
Neusa Canabarro, e telegrama subscrito pelo Sr. Fernando Fuscal e ofícios endereçados pelos
Deputados Estaduais Sergio Zambiazi e Beto Albuquerque, dentre outros.
O SR. PRESIDENTE
(Antonio Hohlfeldt): Com a
palavra, o Ver. Aranha Filho.
O SR. ARANHA
FILHO: Sr.
Presidente, Antonio Hohlfeldt,
inicialmente,
gostaria de pedir escusas, porque no espelho da Sessão eu estava
incumbido de falar em nome de todas as Bbancadas
da Casa, e pediria desculpas, Srs.
Presidente, porque nesta situação, na interinidade em que me encontro, ou seja,
substituindo Vereadores nesta Casa, raras vezes assumo a tribuna , e,
principalmente,
nestas situações de homenagem, porque
raras são as vezes em que me encontro nesta Casa. Fiquei contente ao ver nos
jornais esta homenagem e esta iniciativa,
Sr. Presidente, iniciativa de V. Exª, em que homenageia um grande amigo meu., Eentão,
nesta condição, quebrei o protocolo e solicitei a palavra para homenagear o amigo mestre, mestre é o seu apelido fora e
dentro da condição da sua profissão como artista plástico. E é nesse sentido,
então, Sr. Presidente, senhoras e
senhores, que ocupo esta tribuna para homenagear o Wilbur Olmedo, Ccidadão Emérito de Porto Alegre. (Menciona os componentes da Mesa.) Antonio, escutei
a tua oração da tribuna, homenageando e citando fatos do nosso amigo Olmedo,
como artista plástico, como pessoa, como
gente. Gostaria de, neste Ato, representar uma outra parcela de seus amigos
que, como eu, participávamos de atividades
esportivas, junto com o nosso querido Bebeto que foi meu técnico, meu companheiro
de basquete, onde o mestre Olmedo jamais
perdia uma partida. E não era só no
basquete, era no vôleiWolley e outros esportes amadores. Eu entendo, aí, que este amor pela arte não deixava
que ele visse o esporte também como uma arte e, com esta arte, ele cultivou
também amizades neste setor. Por isso,
meu caro Antonio, que eu não poderia deixar de visitar esta tribuna, exatamente
no dia de hoje em que se
homenageia o mestre Olmedo. E, como representante daquela fatia do
esporte amador, eu tive até a coragem de quebrar o
protocolo. Meu caro Olmedo, como Cidadão Emérito de Porto Alegre, fica muito
bem para ti esta situação. Muito obrigado.
(Não revisto
pelo orador.)
O SR.
PRESIDENTE: Vamos
passar, agora, àa entrega do documento ao novo Cidadão Emérito
Wilbur Vital Olmedo, pela valiosa contribuição do seu trabalho em prol do engrandecimento da
sociedade de Porto Alegre, na data de 29/08/1991. Gostaríamos que os senhoresSrs. aAssistissem
o ato em, de pé. (É feita a entrega do Título.)
(Palmas.) Nós passamos a palavra ao Sr.
Wilbur Vital Olmedo, que ocupará a tribuna para fazer a sua manifestação.
O SR. WILBUR
OLMEDO:
(Menciona os
componentes da Mesa.) Demais
autoridades presentes, minhas senhoras e meus senhores e meus amigos. Esta
solenidade marca um dos dias mais felizes da minha vida, ficará para
sempre na minha memória. Numa época em que o relacionamento entre os indivíduos
se torna cada vez mais difícil, o Título que acabo de receber me gratifica
duplamente como artista e como ser humano. Fui criado desde pequeno aqui
em Porto Alegre, sempre me habituei a ver os tipos e figuras populares de nossa
Cidade. Havia uma mulher grande, com tipo
de colona, que vendia jornais junto com o seu marido na eEsquina da Ladeira com a Rua da Praia, a Maria
chorona. Pois,
eu fiz o tipo da Maria em cerâmica e esta peça pertence ao acervo da Prefeitura
desde 1954. Todas as manifestações populares me despertavam sempre grande
curiosidade, isto ficou gravado no meu inconsciente.
Quando
comecei a fazer os meus primeiros trabalhos, as minhas primeiras peças eram
figuras populares do nosso dia-a-dia, o nosso povão, as suas
alegrias e seus dramas. Esta tem sido, até hoje, a minha temática
preferida. Inclusive, tem o grupo que figura nos jornais “El Clarin” e “La
Nacion”, de Buenos
Aires, no Museu de Arte do Rio Grande do Sul, na coleção
da Prefeitura, Rio e São Paulo e na Galeria Pan-americana de Washington, na
Associação Comercial de Paris, e na Biblioteca da UMESPA, também em
Paris. Na mostra que fiz,
no ano passado, aqui em Porto Alegre, comemorando os meus quarenta40 anos de ceramista, a temática escolhida foi a gGreve. Um
ilustre jornalista do Correio do Povo, em 1980, entrevistou-me e perguntou se
eu fazia a arte panfletária, a arte de
protesto. Respondi-lhe que eu reproduzia
aquilo que impressionava a minha
sensibilidade. As figuras representavam a grande injustiça social e estavam
mostrando a verdade. Portanto, não era
uma arte de protesto, era a documentação
da nossa triste realidade. Sempre tive uma profunda ternura pelo povão que
sofre e que luta para não passar fome e
sobreviver. Os temas alegres também foram documentados por mim: Carnaval, a
Festa dos Navegantes, os bailões, as
festas religiosas afro-brasileiras e o “bas-fonds”. Sou um artista citadino. O
nosso Rio Grande do Sul tem uma temática rural infindável e bela, mas eu perderia a autenticidade se
abordasse temas que não foram vividos ou sentidos por mim. Por tudo
isso, amo imensamente esta Cidade, que me acolheui e
onde vive os momentos
mais importantes da minha vida. Sou testemunha viva das grandes modificações que
Porto Alegre sofreu,
esses últimos sessenta60 anos.
Aos Senhores
que me concederam este Título, agradeço duplamente. A homenagem que me
prestaram divido com esta Cidade onde tenho tantos entes queridos e onde
continuo trabalhando. Para todos, o meu muito obrigado. (Palmas.)
(Não revisto
pelo orador.)
O SR.
PRESIDENTE: No
encerramento desta Sessão, nós queremos registrar, mais uma vez, a alegria de
contarmos aqui com a presença da Profª Rosa Maria Malheiros,
hoje representando a EpaturPATUR, mas que foi também da equipe do Atelier Livre, e agradecer
pela presença de todos, ao Paulo Porcella, ao Danúbio Gonçalves que
qualquer dia desses vai estar também recebendo aqui o seu Título, que
já foi aprovado em Projeto relativo à homenagem ao Danúbio, aliás, mais do que
merecidamente, a todos os funcionários e professores do
Atelier Livre, especialmente à companheira Vera D’Ávila,
Diretora do Atelier Livre e à companheira Margareteh
Moraes, que é a Coordenadora das Artes Plásticas, da Secretaria Municipal de
Cultura, aqui na representação do PT.
Estão
encerrados os trabalhos.
(Não revisto pelo
orador.)
O SR.
PRESIDENTE: Concedemos a
palavra, ao Ver.
Luiz Braz, pelo PTB.
O SR. LUIZ
BRAZ: Sr.
Presidente da Câmara Municipal, Ver. Valdir Fraga a quem nós muito
estimamos e sabedores que somos da liderança que V. Exª
tem na Zona Sul da Cidade, Zona Sul que praticamente o elegeu Deputado do Rio
Grande do Sul e tenho
certeza absoluta que esta Zona não se arrependeu de tê-lo eleito Vereador
por várias legislaturas, também desta feita vai-se orgulhar de tê-lo como
representante na
Assembléia Legislativa. Secretária Municipal de Educação, Profª Esther Grossi
uma pessoa que
aprendemos a admirar através do tempo e do trabalho executado em sua
Secretaria, fazendo com que o ensino no Município de Porto Aelgre possa ganhar
dinamismo e força a tudo aquilo que é precioso para que possamos
ter o nosso Município aquelas condições necessárias para voltarmos a ter
qualidade do ensino de outrora. É muito bom realmente ter a sua
presença na Secretaria. Profª Clara Rimolo Anele, Diretora da Escola
Municipal de 1º Grau José Loureiro da Silva; Profª Jane
Maria Faria da Silva, Vice-Diretora da Escola; Profª Maria Salete Jagmin, Presidenta
do Colegiado da Escola; Profª Maria da Graça Vasconcellos, 1ª
Diretora da Escola; Karem Oliveira Machado, aluna representante da 8ª série da
Escola; Srª Vera
Regina Nunes, Presidenta do Circulo de Pais e Mestres da escola; senhores e
senhoras, alunos. Eu, logo ao entrar no Plenário, o meu
gabinete praticamente fica no corredor que dá entrada aqui para o Plenário,
nós vimos que não
apenas os professores os alunos da escola José Loureiro da Silva,
estavam presentes. A comunidade está presente, a comunidade se faz integrada
hoje aqui na Câmara
Municipal comemorando os 35 anos de vida de existência da Escola José Loureiro
da Silva. E isso
realmente eu acho a parte mais importante, se uma escola está atendendo os
reclamos da sua comunidade, se uma escola não está
agradando dentro da linha estabelecida para atender sua clientela de 1º Grau, a comunidade
também não está
lhe dando apoio. Nós temos visto daqui vários exemplos nesta
Cidade, isto não está acontecendo com a Escola José Loureiro da Silva. A
comunidade está presente, e quando o Ver. Valdir Fraga, solicitou a homenagem
para os 35 anos, nós meditamos sobre o que é toda esta existência. Todos esses
35 anos voltados para o período mais importante da vida de uma pessoa. É
exatamente no primeiro grau que a criança começa sedimentar tudo aquilo que é
necessário para que
ela possa mais tarde ser um alguém de qualidade na vida. Não adiantaríamos
nós vermos
cursos de 2º grau, cursos superiores da mais alta qualidade se por ventura
nós não tivéssemos o cuidado de ter qualidade também, principalmente,
no ensino de 1º grau. E quando a gente vê que uma escola está completando
35 anos vivendo exatamente para sedimentar os
conhecimentos dessas crianças que estão iniciando agora sua caminhada no aprendizado da
vida, nós realmente não podíamos ficar ausentes e o Partido Trabalhista Brasileiro que teve no
passado à figura de José Loureiro da Silva e não
poderia ficar ausente de vir aqui cumprimentar esta Escola pelo seu trabalho
desenvolvido. É claro
que não tivemos a mesma sorte que o Ver. Dilamar Machado, que me antecedeu na
tribuna, de ter convivido com José Loureiro da Silva. Ouvimos V. Exª, Ver. Dilamar
Machado, com toda a atenção possível, para vermos e ouvirmos a sua
experiência trazida aqui nesta tribuna de como era
na verdade o Petebista José Loureiro da Silva, aquele homem tão
interessado na educação. E nós ficamos cada vez mais orgulhosos de sermos
trabalhistas, exatamente assim, olhando o passado, os vultos famosos do passado e
vendo que estes vultos famosos da História estiveram dentro do nosso Partido,
do PTB. V. Exª é um
trabalhista, também está no trabalhismo, talvez dois partidos que representamos
o trabalhismo, o mais importante do Brasil, o PDT. E um dia
talvez estejamos juntos no mesmo partido trabalhista. Quando olhamos o passado
vemos que devemos
à figura de Jose Loureiro da Silva muito e ficamos muito orgulhosos de tê-lo tido em
nosso quadro partidário. Escolhi selecionei duas frases para poder marcar
este aniversário dos 35 anos de José Loureiro da Silva. Uma das frases é de
Pitágoras que afirmou certa feita: “Educais os homens e não será preciso puni-los”.
Eu diria que exatamente aí está o
papel da escola, o grande papel da escola. Hoje, quanto mais
qualidade conseguirmos dar à escola, à educação, mais qualidade ao
ensino de Primeiro Grau, estaremos dando chance a mais crianças chegarem
ao Primeiro Grau, porque bem sabemos que são poucas as crianças que têm a
chance de chegar ao 2º grau. Muitas crianças nem conseguem completar o
1º grau. E quando estão fazendo o 1º grau, quando conseguem,
dificilmente conseguem uma escola de qualidade como a
Loureiro da Silva e é realmente assim hoje em dia. Educando as crianças, nós vamos
esvaziar os presídios; qualificando os primeiros graus e fortificando escolas
como esta, nós vamos
poder fazer uma sociedade bem melhor. Uma outra frase que nós escolhemos
também, e de Platão, e
dizia: “A educação tem por fim fortificar o corpo e aperfeiçoar a alma”. Eu acho que se
nós não
conseguirmos fazer isso exatamente nessa fase, quando a criança
está passando pelo 1º grau, nós não vamos conseguir fazer isso nunca na vida.
É exatamente aí que nós
começamos a dar para essas crianças a sua força, a sua
personalidade, a apontá-las para que elas possam
seguir os seus destinos na
caminhada pelo mundo do ensino. É por isso que eu, como Líder da Bancada do PTB
aqui nesta Casa, não poderia deixar de vir aqui cumprimentar os Srs. Professores,
os Srs. Funcionários, a Direção da Escola, os alunos da Escola e toda a
comunidade que está aqui, hoje, para homenagear os 35 anos da Escola de 1º Grau
José Loureiro da Silva.
Parabéns a todos vocês e muito
obrigado, em nome das crianças, por tudo aquilo que vocês fazem. (Palmas.)
(Não revisto
pelo orador.)
O SR.
PRESIDENTE: Eu
sugiro que nós alteremos a ordem, porque ainda temos dois ou três discursos; fazendo a
apresentação das crianças primeiro, nós vamos deixar ameninada mais à vontade.
Depois, então, continuamos com os discursos.
Anunciamos,
então, a apresentação dos alunos do Jardim de Infância da Escola
Municipal de 1º Grau, que vai interpretar a “Canção da Primavera”.
(Apresentação
dos alunos.) (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE: Concedemos
a palavra ao Ver. João Motta, que falará em nome de sua Bancada e do PSB.
O SR. JOÃO
MOTTA: Sr.
Presidente, Srs. Vereadores, Senhoras, Senhores, a Bancada do PT gostaria de
registrar,
rapidamente nesta homenagem, nos solidarizamos com a justa iniciativa do
ilustre Ver. Valdir Fraga e que, agora, se transforma numa homenagem da Câmara
Municipal, aos 35º aniversário de fundação da Escola Municipal de 1º
Grau José
Loureiro da Silva.
Interpretando,
neste momento, como sendo de conhecimento de todos nós, neste
espaço que a educação deve sempre merecer, particularmente do 1º grau, na
sociedade.
Entendemos que, se é
verdade essa afirmação, nós queremos uma Cidade para todos. É evidente
que nesta Cidade a educação terá papel fundamental.
Portanto, ao se
homenagear a Escola, os seus 35
anos de existência, nós gostaríamos mais uma vez de reafirmarmos isto, porque para
nós do PT, é um princípio político, ou seja, de que as transformações sociais,
econômicas e políticas, somente serão estruturadas na sociedade
brasileira, a partir do momento em que nós enjambrarmos, cada um
dentro de si, um respeito, uma consideração e, num momento como este, a alegria
de ter na educação, o ensino do 1º grau, uma das pontes para este novo
futuro que nós queremos mais democrático, igual para todos nós.
Era este o registro que
queríamos fazer, rapidamente, em nome da Bancada do PT.
Parabenizando, mais uma vez, os professores, pais e alunos que estão
simbolizando aqui nesta homenagem todo este esforço que, de alguma forma, todos
nós estamos fazendo no sentido de fazer que o ensino de 1º grau e a
educação ocupe de
fato um papel cada mais decisivo nestas transformações que
todos nós sonhamos e desejamos para a sociedade brasileira. Muito
obrigado.
(Não revisto
pelo orador.)
O SR. PRESIDENTE: Com
a palavra, o Ver. Artur Zanella, que fala em nome de sua Bancada PFL e a
Bancada do PDS.
Registramos
também a
presença do Ver. Clóvis Brum.
Saudaria
todos as pessoas da platéia citando o Sr. Biaggio Sanzio,
que é Cidadão
Emérito desta Cidade inclusive, nos da oprazer, nos
dá a honra de sua presença.
Estava pensando comigo mesmo que a nossa
vida, aqui, é uma aparentemente fácil. De manhã às 9 horas já estávamos aqui discutindo o Sábado
Inglês; ao meio dia alguns foram aos seus compromissos e eu fui à Federação
da Industria, ouvi o
Presidente do BNDES, sobre a privatização das empresas, gaúchas principalmente
a COPERSUL, Aços Finos Piratini,
Banco Meridonal. Vim à Sessão, depois fui a uma Comissão Parlamentar de
Inquérito, sobre problemas de transporte e chego correndo, atrasado, à solenidade
dos 35 anos da Escola
Loureiro da Silva, que tem uma ligação muito grande com Porto Aelgre. Quase todos sabem, em frente
à Câmara de Vereadores fica a estátua que representa Loureiro da Silva, que é nome
de viaduto, e da Avenida que passa em frente a este prédio, um nome que
representa bem uma escola como esta em uma zona
com problemas sociais, problemas de infra-estrutura, onde se destaca a escola.
Conheci a escola pequena de madeira, depois
cresceu, e nós aqui,
como Vereadores, incluímos como um ideal o funcionamento de todas as escolas
como CIEM completo no futuro quando isto for possível.
Quero, em breves palavras, dizer que citei aquele
elenco de coisas que nós fizemos, porque
todas aquelas atividades, foram atividades com pressões,
tensões, com discussões, dificuldades, comerciários querendo uma coisa, comerciantes
querendo outra, população
outra, os Vereadores cada um de uma foram querendo defender o
que acha justo, coroando todo este dia de problemas que continuará amanhã, continuará
sempre enquanto formos Vereadores. Nós temos a felicidade de assistir algo que
faria até que não
fossem necessários
estes discursos, que foi a apresentação do Jardim de Infância, das Professoras Maria
da Graça, Denise e Cleide, que faço questão de citar
os nomes, porque é o que a gente quer ver para a nossa juventude,
para a nossa Cidade. São escolas deste tipo que ensinam as crianças desde as suas mais ternas idades até que elas
possam ter o 2º grau, faculdade, tudo aquilo que nós oneremos. Eu me
lembro a muitos anos, quando uma amiga minha me disse que iria lecionar, praticamente
pela primeira vez, que nuca tinha lecionado numa escola, a não ser
central, e disse que iria para a Loureiro da Silva. Eu fui lá, olhei as
instalações, as madeiras caindo, e disse para mim: “esta não dura um ano, essa
logo vai embora”. Para minha satisfação não foi, e, junto com a Profª Clara, a
Clarinha, me fizeram conhecer este Colégio. A Profª
Clara que é filha de um Cidadão Emérito desta Cidade, Biaggio Rimolo e da Dona
Josefina, que também está aqui. Dona Josefina, que em tudo que é
festa se apresenta como convidada e termina sempre ajudando, é
conhecida por todos como a Pepa.
E infelizmente, Sr. Presidente, Srs. Vereadores,
como encerramento uma brincadeira ao Presidente Valdir Fraga, que
praticamente se despede desta Casa, convidando seus amigos que são os
alunos, professores da escola, ele que está indo para a Assembléia Legislativa.
Que neste mar de problemas, neste mar
de confusão, neste
mar de pedidos, que nós, nunca conseguimos atender, ao menos esse eu consigo
atender, e já me perguntaram: “Não tem esse ano bolo para o Loureiro da Silva”?
Eu disse tem. Porque faz muitos anos que uma das poucas que eu consigo
atender é o bolo de aniversário do Loureiro da Silva. Muito obrigado. (Palmas.)
(Não revisto pelo orador.)
O SR. PRESIDENTE: Eu só quero saber se V. Exª vai ou não oferecer o
bolo? Vai levar o
bolo para todos os presentes, que são aproximadamente 500 pessoas.
A seguir, anunciamos a participação dos alunos da 7ª e 8ª série
da Escola Municipal de 1º grau José Loureiro da Silva que vão apresentar
um jogral com a história da escola homenageada.
(Os alunos fazem a apresentação do jogral.)
O SR. PRESIDENTE: Concedemos a palavra à aluna Karen Oliveira
Machado, representante da 8ª série.
A SRA. KAREN OLIVEIRA MACHADO: Sr. Presidente, Srs. Vereadores, nossa Escola está
completando 35 anos. Uma parte de nossas vidas nós vivemos ali, em
companhia de todos aqueles que fizeram e fazem do
Loureiro a grande escola que é. Grande pela união, trabalho, amizade, carinho,
alegria e dedicação que existe por parte de todos aqueles que nela
trabalham ou estudam.
Nós estamos terminando a 8ª série e vamos deixar o
Loureiro. Mas, nesses
oito anos, vimos muita coisa acontecer, coisas que constitui a memória, o
próprio existir de nossa escola.
Ainda nos lembramos do PREMEM, dos banhos
de mangueiras, das brincadeiras, dos passeios, dos jogos. Como foi bom o Jardim
da Infância, as
histórias contadas pelas Professoras, os desenhos que fazíamos, a festa de fim
de ano. Na 1ª série, a aprendizagem das letras, por exemplo:
a letra L era a Lili, o T era a Talita, o V era de Vera. Mas lembro
também que, esta época, houve uma tragédia: o alagamento na escola.
O Loureiro era um colégio pequeno, simples,
humilde, mas carinhoso e muito aconchegante. Ele não tinha pátio para fazer
Educação Física e para as crianças brincarem no recreio. As salas
eram pequenas e, no verão, quentes abafados.
Quando estávamos na 5ª série, foi feito um outro pavilhão;
na 6ª série, foram construídos o refeitório e o banheiro novo, mas logo
foi tudo destruído. Temos boas recordações do tempo do Loureiro antigo. Nuca
vamos esquecer as gincanas, as festas juninas, o coral, as apresentações, as
brincadeiras e competições. O Loureiro vai ficar na saudade.
A 7ª e a 8ª séries cursamos no colégio novo. A escola
mudou, e mudou para melhor. Ficou bem maior, com o ginásio de esportes, refeitório amplo,
área coberta, muitas salas de aula, laboratório, sala de artes e técnicas. E
continua sendo uma escola boa, limpa organizada, alegre e simples, mas a
alegria e a simplicidade que causam
expressão de alegria e bem-estar em qualquer um que venha a
conhecê-la. Unida em todos os momentos, na tristeza e na alegria, nos dias de
sol e chuva, o Loureiro nunca deixa faltar nada a seus alunos. Nós vimos
o Loureiro crescer e esperamos que continuem sempre assim.
No fim do ano, nós vamos deixar nossa escola. Há
muita expectativa em relação ao 2º
grau. Será que o outro colégio vai ser tão bom quanto o Loureiro. Será que
vamos ser felizes lá como nós fomos durante todos esses anos?
Vamos sentir saudades do Loureiro e dos nossos colegas e
amigos, de todos aqueles (direção, professores e funcionários) que trabalharam por
nós, que deram uma parte de si para que tivéssemos
bem preparados para
enfrentar o 2º grau em qualquer outro colégio. A sensação
que termos é que vamos deixar uma grande família com quem vivemos durante a
nossa infância e parte da adolescência, com quem
partilhamos importantes momentos de nossas vidas.
Nunca vamos
esquecer o José Loureiro da Silva pelos valores essências que recebemos tanto
no passado como
no presente, e que, no
futuro, possamos continuar recebendo. Disto temos certeza, porque a nossa marca
está vinculada a nossa estatura, que é tão forte como muralha de um
alicerce de concreto. Parabéns Loureiro pelos seus 35 anos.
(Não revisto pela oradora.)
O SR. PRESIDENTE: Concedemos a palavra, a seguir, a
Vera Regina Nunes, Presidente do CPM.
A SRA. VERA REGINA NUNES: Exmo Sr. Prefeito
Municipal. Exmo Sr. Presidente
da Câmara, Srs. Vereadores, Senhora Secretária, demais
autoridades, minhas Senhoras e meus Senhores.
Na qualidade de mãe e Presidente do CPM da
escola Municipal José Loureiro da Silva, que neste momento recebe
merecidamente esta
homenagem, gostaria de externar o nosso sentimento.
O que vibra com mais intensidade é esta
transbordante felicidade diante do reconhecimento público.
E quando nos reunimos para lembrar os 35 anos do
Loureiro, nossa consciência nos diz que existe um mérito muito maior do
que isto. Deixamos
evidentes que,
decorridos desses longos
anos o somatório de
lutas vivenciadas pelos pais e professores, gestionando, labutando e, porque
não dizer, sofrendo através das demais variadas
administrações, legou-nos hoje um riquíssimo
acervo de experiências.
Experiências estas que se cristalizaram também
pelas variações humanas envolvidas neste processo, tão dinâmico
e desafiador que é a tarefa de acompanhar a educação de nossos filhos, fora dos
nossos lares.
No Loureiro esta tarefa tem facilitado por atos
edificados e identificados com a luta cotidiana onde pais,
professores e funcionários se harmonizam numa cumplicidade eficaz e necessária.
Isto é sem dúvidas, um laboratório para os muitos e
muitos anos que temos pela frente. Não podemos medir limites, nem impor
resistência, pois tudo
no nosso ambiente de trabalho extrapola.
Estamos de parabéns, sim! Porque
nesta Escola existe sensibilidade, também existe sentido nas mais singelas
atitudes.
Fazemos votos que este gesto de integração que hoje
proporcionamos, possa servir de exemplo a todo o cidadão e também aos homens
públicos.
A estes principalmente pelas suas
peculiaridades, renovamos um apelo para que tenham sempre os seus objetivos o maior empenho
a aprimorar a educação
oportunizando a todos os jovens os instrumentos necessários para que sejam
cidadãos de bem, tenham
dignidade e consciência no futuro, além da confiança nos homens que governam
este País.
Com humildade emanando dos nossos corações,
sentimo-nos receosas, de
deslizar pela falsa modéstia diante desta magnitude desta convocação que nos
faz plenos de entusiasmo, queremos deixar registrados os nossos mais
profundos
agradecimentos por este ato. Muito obrigado.
(Não revisto pela oradora.)
O SR. PRESIDENTE: Com a palavra, a Srª Esther Grossi, Secretária
Municipal da Educação.
A SRA. ESTHER GROSSI: Ver. Valdir Fraga, Presidente da Câmara Municipal
de Porto Aelgre e futuro Deputado; componentes da Mesa, Senhoras e Senhores. Muito
especialmente professoras, funcionários, pais e alunos da Escola Municipal Loureiro
da Silva.
É um momento muito importante este desta comemoração de 35
anos desta Escola e eu gostaria de fazer aqui a homenagem a todos aqueles que
trabalham ao longo destes 35 anos realmente produzindo aprendizagem. Porque a
minha experiência de professora o que me da maior certeza é que é
realmente possível ensinar, porque nós produzimos a aprendizagem e no Loureiro
da Silva está sendo
produzida esta aprendizagem. Pude constatar isto estes dias quando
estive lá almoçando com a direção e com os professores e vendo de perto o
esforço dos professores e dos funcionários desde aqueles que consideramos também
profissionais da educação, que trabalham na cozinha, na limpeza, na vigilância e que todos
contribuem para a real aprendizagem das crianças e acreditamos que mesmos as
crianças oriundas
das famílias mais pobres, elas conseguem realmente aprender e estão aprendendo
nesta escola. Eu
salientaria a experiência tão exitosa de professora de classe especial que
consegui que os alunos no 1º semestre estão lendo e escrevendo. Saúdo o
esforço que se faz nesta escola pela atividade que não são estritamente curriculares e muito
especialmente a banda, o
coral, porque alimentam não só a inteligência, mas também
a afetividade e a capacidade de interação social das nossas crianças. E o
testemunho que faço aqui é o da integração da
comunidade e a escola num esforço conjunto de levar as crianças, adolescentes e
adultos também realmente o que há de melhor em termo científicos de educação para que
tenhamos cada dia mais a era de uma vivência mais fraterna, mais justa e de uma
vivência com mais liberdade para cada um de nós e que
possamos realmente compreender e transformar a comunidade. O meu abraço e meus
cumprimentos calorosos a todos, à direção, às ex-Diretoras da Escola
Municipal Loureiro da Silva, a todos os
professores, a todos os funcionários, aos pais e
alunos. Meus cumprimentos à Câmara de Vereadores que presta
esta homenagem tão linda e tão merecida a esta escola. Muito obrigado.
(Palmas.)
(Não revisto pela oradora.)
O SR. PRESIDENTE: Concedemos a palavra, a Profª Clara Rimolo
Anele, Diretora
da Escola Municipal de 1º Grau José Loureiro da Silva.
A SRA. CLARA RIMOLO ANELE: Exmo Sr. Presidente
da Câmara de Vereadores, Valdir Fraga, Exma Srs.
Secretária Esther
Grossi, ex-Diretoras
amigas: Virgínia, Elaine, Raquel. Maria Salete, Vera, Srs.
Vereadores, em especial nosso amigo Zanella, e Vereadores aqui presentes,
autoridades, convidados, professores, funcionários, pais e alunos. Nosso
labor de hoje lança a seguinte receptividade, a colheita que virá é luz de
brilho intenso que norteará o rumo interessante de quem, no amanhecer da vida, busca o
amparo do conhecimento. É preciso que se perceba aqui e agora na Casa de Porto
Alegre, que o motivo de orgulho que hoje nos domina conduz ao agradecimento. Sim,
pois quem tem motivo para agradecer é porque foi alvo de reconhecimento por realizações
significativas. O exemplo
que queremos dar recai sobre coisas já exploradas, como Projetos, planos-polotos, com
ênfase na terminalidade, sustentados na qualidade, no aprimoramento. Percebemos
agora que a dinâmica do ensino esta tarefa magnífica a que nos propomos tem
investigado uma metamorfose abrangente e douradora
quando estabelecemos um paralelo entra a palmatória de
ontem e o audiovisual de hoje. Talvez um dos ingredientes do nosso sucesso
reside na formação universalista que predomina na
Escola José Loureiro da Silva, onde os limites das barreiras
foram soterrados, sobrepondo-se a oportunidade independente de nível social,
credo ou aspecto racial. O que
vivenciamos hoje é a continuidade de um espírito de grupo tão forte, tão coeso,
que cada um se insere como elemento gerador para desencadear suas tarefas. E
todos vocês em nossa Escola são especiais, no seu próprio
ser e fazer. Também queremos lançar um alerta, estamos conscientes de que
nossa tarefa não é conclusiva. Conhecemos a responsabilidade de criar as
condições para um embasamento para toda a clientela que recorre
aos nossos princípios
administrativos, pedagógicos e didáticos. Todavia, a continuidade desse trabalho se perderia
na vala comum havendo ausência de sensibilidades dos nossos representantes
públicos até por uma questão de coerência, pois
muitos deles até a sua
própria origem na escola pública situada na vila mais carente. Necessário se
faz que seja assegurado ao professor o reconhecimento pela importância
estratégia do seu trabalho, com um salário compatível com seu anseio de viver
com dignidade e também possam ter acesso às informações
proporcionadas pela celeridade da tecnologia da ciência moderna. Assegurados esses
direitos, com eqüidade e justiça, não deverão temer, a
nossa sociedade, pelo seu próprio equilíbrio. O caminho que pavimentamos
hoje para os nossos
adolescentes servirá, sem
dúvida, para a jornada do homem do amanhã.
Nós agradecemos a todos os Vereadores; ao nosso
Ver. Valdir Fraga, que tem-nos acompanhado em quermesses,
festas, proporcionando campeonatos entre nossos alunos; agora, na
semana da criança,
houve um campeonato e os alunos que estão presentes
são os vencedores inclusive; ao Artur Zanella, que este ano livrou-se do bolo, mas nós vamos
cobrar em dobro; em, especial, a nossa Secretária de Educação, que tem nos dado
todo o apoio, em todos os aspectos; administrativos, didáticos e
pedagógicos. Muito obrigado. (Palmas.)
(Não revisto pela oradora.)
O SR. PRESIDENTE: Lamentavelmente, estamos chegando ao final. Este
dia, que se transformou em
bonito e agradável
com a presença das senhoras e dos senhores, cada qual mais lindo, as
professoras, os pais,
tem um com a carequinha brilhando, mas ficamos muitos alegres com a presença
de todos. E assim muito descontraídos, saindo um pouco da Pauta, porque é dia de
festa, são 35 anos. E
quando vejo lá a professora encostada, talvez ela esteja relembrando, ela
aparece na foto, aqui. E o Ver. Zanella, tem razão, ela está conservada e
bonita, como as demais professoras.
A Escola, ela não é uma Escola
carrancuda, é interessante que todas as suas dificuldades, com todas aquelas
cheias e que transbordavam os valões de um lado e de
outro, tem até um
fotógrafo, ele é nosso
amigo, é da comunidade. Quantas fotografias ele não terá do antigo
Colégio que, se não me engano ele mora quase em frente, ele deve
ter aquelas e de agora.
Aquele Colégio antigo, eu acho que nós poderíamos
considerá-lo “remendão”.
Mas é um “remendão” gostoso, porque fazia os alunos, as
professoras participarem em busca de melhorias.
Então, saímos um pouco do protocolo da Mesa, mas achamos que tem que ser assim de
coração, ainda mais para quem está saindo de Casa e indo para uma outra Casa, mas que falando
muito já se começa a sentir saudades, com 13 anos de Câmara, graça
a maioria dos Senhores e das Senhoras que nos deram esta oportunidade de
representá-los.
Estamos fazendo esta homenagem que cabe à Cidade de
Porto Alegre, muito justa, aos professores, ex-professores, alunos, pais e
amigos do nosso Loureiro da Silva.
Encerrando, de mãos dadas
aos amigos e amigas que estão aqui na Mesa, vai o nosso abraço a todos os
presentes e tendo certeza de que vão levar, extensivamente, para os
alunos e professores que aqui não estiveram, um grande beijo a todos e que
possamos estar juntos em outros aniversários e outras horas. Um grande abraço
e, estão
encerrados os trabalhos.
(Levanta-se
a Sessão às 17h317min.)
* * * * *
Está com a palavra, o Ver. Leão de Medeiros, pela
Bancada do PDS.
O SR. LEÃO DE MEDEIROS: Meus Senhores e minhas Senhoras.
Nada mais agradável em exaltar em meu nome pessoal e da Bancada do PDS as
virtudes do homem de bem sobretudo quando, na atividade política, o homenageado se situa em terreno diverso do
orador, não raro a ele oposto. Pois se no elogio do correligionário pode surgir
e permanecer a dúvida quanto a autenticidade do louvo, talvez mais inspirado na
irmandade de convicções que o mérito
real, no tributo prestado aos
militantes de outras grei a homenagem brota sincera, proclamando a satisfação
de reconhecer que as divergências não elidem o reconhecimento do mérito que
comunica dignidade e valor ao próprio antagonismo das idéias.
Assim é o homenageado de hoje na meritória iniciativa do Ver. Elói Guimarães. Firme nas
suas convicções, pugnaz nas atitudes, brilhante no pensamento e na palavra,
íntegro na conduta e, sobretudo, elegante no trato dos opositores, que com ele,
sabe afastar do plano pessoal a divergência das
idéias.
Na realidade, são duas as imagens que ostenta, numa
combinação rara e difícil: Petracco, o político atuante e Petracco, engenheiro
destacado. Com o mesmo empenho que se põe a analisar a realidade social e
política, com a mesma percuciente capacidade
analítica que mobiliza no debate do Estado, da Sociedade e da Nação, logrou
construir uma das mais sólidas reputações profissionais no cenário local e
nacional, de engenheiro especializado em, tecnologia da energia e sua
conservação, estabelecido com
escritório em Porto Alegre e Pernambuco. No cenário local, afora inúmeros
profissionais de arquitetura que se socorrem de seu assessoramento no projeto,
conta entre seus clientes com algumas das grandes empresas locais como os
grupos Gerdau, Zafarri e Do Sul;
no âmbito nacional, tem projetos executados em Pernambuco, no Pará, em Minas
Gerais, no Rio de Janeiro em São Paulo; já ultrapassa os limites no Brasil, ao
negociar recentemente, na Alemanha, o “Know-how” de um de seus projetos de
refreadores evaporativos.
Como empresário, é responsável técnico, diretor e
acionistas de uma empresa especializada em cordoaria pesada para atração de
navios, sediada em São Leopoldo, exportando regularmente para as nações que
exploram o petróleo do Mar Norte, para a Grécia, a Holanda, o Chile, Cingapura, a Índia, a Itália e a
Inglaterra, em acirrada disputa com a concorrência internacional, que vem
enfrentando com alta qualidade de seu produto, o qual tem reiteradamente
superado recordes mundiais de resistência, medida em número atrações de grandes navios, a que o cabo resiste
incólume.
Nascido em Passo fundo, tem origens italianas e espanholas.
Seu avô paterno, João Baptista Petracco nasceu em San Vito de Tagliamento, nas
proximidades de Udine, na Itália Setentrional; sua mãe, Argentina, descendida de espanhóis e guaranis. É, pois,
na etnia, a síntese do Rio Grande do
Sul.
Nosso homenageado é um homem profundamente marcado pe
educação que recebeu influenciado pelos mestres que encontrou: guarda, com
grande carinho, a figura marcante
do seu curso primário, no Grupo Escolar Protásio Alves, em Passo Fundo – a
Diretora – que até hoje visita – D. Maria Súria Dipp, a qual, ainda fazendo as
vezes de segunda mãe e preceptora, escreveu-lhe uma carta, em 1986, que guarda
como um documento maiôs valioso de sua vida, pelo que
contém de sábio e de comovente.
Em Porto Alegre, no colégio Nossa Senhora das Dores,
encontrou na figura admirável do Irmão Bento, o impulso para os livros, que não
mais o deixou, a partir da obra de José
Ingenieros, em “As Forças
Morais” e o “O Homem Medíocre”. No Colégio Júlio de Castilhos encontrou,, no
Mestre de Química, Abílio Azambuja, outro alicerce de seu futuro perfil de
engenheiro. Ingressou no Curso de Engenharia Mecânica e Elétrica, da Escola de
Engenharia da UFRGS, lá
privando com os
educadores notáveis, como Alquindar
Pedroso e David Mesquita da Cunha e, também mercê de sua presença na política
estudantil, cosntg5uinbdo grande apreço e admiração pela figura extraordinária que
foi o Reitor Elyseu Paglioli.
Mas, curiosamente, atribui sua inclinação para a área de energia de um mestre
da matéria mias próxima da Engenharia Civil
- o Professor Luiz Duarte Viana, cujo enfoque sobre a estabilidade das
construções, a partir do conceito do trabalho virtual, de alguma forma levou o jovem Mecânico e
Eletricista a sintetizar sua visão no programa de energia.
Diplomado, ingressou, em 1963, por concurso, nos quadros da
Petrobrás e prosseguir, ao mesmo tempo, na militância política que iniciava no
ciclo secundário de sua
educação. Segundo diz, com o humor fino que põe até mesmo em sua auto
avaliações, ingressou na política instado a “combater os comunistas”, mas
acabou contaminando-se ao menos de uma forma atenuada de vírus...
No ano de 1964 o colhe Suplente de Deputado Estadual pelo PDS. Cassado logo em
abril de 1964, só vai ter seus direitos políticos restabelecidos pela anistia
de 1979. Atravessou com coragem e convicção os anos de provação, talvez porque,
ao olhar para este passado, não veja o que censurar-se, sabedor de que arrostou com dignidade os
tempos adversos e usou a experiência para agradecer-se sem ressentimentos e sem
ódios, granjeando o respeito e admiração até mesmo de muitos adversários.
Afastado da política, voltou-se integralmente para sua outra paixão, permitindo que, de sua inteligência
e labor, surgisse o grande engenheiro em que se transformou (o que segundo um
de seus antigos mestres na escola der Engenharia não deixa de seu um mérito
indireto a crédito dos que o baniram temporariamente da distração política, prejudicial aos desígnios
de engenheiro que bradava por emergir de sua complexa e agitada
personalidade...)
Porto Alegre, ilustre engenheiro, o faz neste momento,
Cidadão Emérito. Nesta distinção está, mais o projeto ao profissional ilustre,
mais que o tributo ao político
coerente e fiel às suas convicções. Está o reconhecimento daquilo que foi
reconhecido daquilo que foi retirado no início desta palavras: a grandeza do
homem de bem, que sobrepujou a adversidade abrindo, com coragem e dignidade, novos rumos para a sua vida, sem
permitir que o veneno do ressentimento o limitasse no mesquinho realimentar do
ódio que é uma desculpa para a
paralisia e o medo! (Palmas.)
(Não revisto pelo orador.)
O SR. PRESIDENTE: Ver. Flávio koutzii, que falará em nome da Bancada do PT.
O SR. FLÁVIO KOUTZII: Não poderia começar sem registrar,
porque acho que é uma pequena singularidade, neste momento,e um dos prazeres da vida, que são esses
reencontros e estas situações. Eu também fui da FEURGS, na época em que tu começavas a liderar um movimento
estudantil combativo-nacionalista e corajoso e que enfrentou, sob a inspiração
e a liderança de Petracco, nos anos de 1964 e das lutas da legalidade. Me
parece que faz muito tempo, e, ao mesmo tempo, que faz pouco tempo, porque, em parte, a cassação das
nossas vidas, as obstrução dos caminhos dos democratas, dos homens e mulheres
de esquerda neste País, nos permite, recém nesta década, assumir, publicamente
e plenamente, a potencialidade de nosso sonhos, de nossa capacidade de trabalho e de nossa capacidade
de luta. Acho que a intervenção do Ver. Leão de Medeiros, que me antecedeu, foi
muito precisa e adequada, tanto quanto refez e recontou a biografia, pessoal e
profissional, do Petracco, quanto, de forma muito honrada e elevada, distingui-se a diferença
ideológica que realmente existe entre homens que hoje se definem e no passado
também, em terrenos opostos nas vias e nos caminhos da construção deste País. É
uma demonstração de respeito e é uma demonstração de lucidez. Mas eu quero falar como irmão de
esquerda. Quero falar com aquele que representa o partido dos Trabalhadores
nesta cerimônia, que é um dos resultados dos nossos comuns esforços, das nossas
lutas e de momentos muitos difíceis; e ressaltar que o que é justamente singular, o que talvez seja o que
mais possa-nos emocionar e dar relevo às cerimônias que as vezes são um pouco
formais, é isto que não acontece todos os dias, é o reconhecimento gradual,
incontestável dos méritos de quem mérito e não mais da seleção dos que tem mérito apenas quando estão
num campo determinado da posição social. Para nós é uma honra e uma satisfação,
um momento de fraternidade trazer a palavra do Partido dos Trabalhadores, de
reconhecimento da trajetória de Fúlvio Petracco e de, fundamentalmente, destacar o que é evidente,
que o que se reconhece nele é o caminho feito, como militante do povo. Ele foi
e é engenheiro, mas entendemos que foi e é e será sempre, um lutador das causas
populares. Esta grandeza, este esforço e esta generosidade é que são, no nosso entender, o que
principalmente se reconhece hoje. . E quando a Cidade começa a
reconhecer isto, através da sua representação política que somos nós, significa
que ele agrega, ao universos dos seus valores, na identificação do que é
importante, o mérito doas
caminhos feitos, o mérito do caminho que tu fizeste. É isto que se reconhece
aqui, é isto que a Bancada do Partido dos Trabalhadores saúda, através da nossa
intervenção nesta tribuna e é neste abraço que nós queremos te estender, Patracco, nosso companheiro. Sou grato.
(Palmas.)
(Revisto pelo orador.)
O SR. PRESIDENTE: Com a palavra, o Ver. Omar Ferri, pelo
PDS, pelo PCB e pelo PC do B.
O SR. OMAR FERRI: Sr. Ver. Clóvis Brum, 2º Vice-Presidente
da Câmara Municipal de Porto Alegre; Dr. Tarso
Genro, Vice- Prefeito da Cidade; Engenheiro Fúlvio Petracco, nosso querido
homenageado; excelentíssimo Deputado Jauri de Oliveira, Líder da Bancada do PSb na Assembléia Legislativa; Srs. Terezinha Petracco Grandene, irmã
do nosso homenageado e representante
dos demais familiares; Srs. Vereadores aqui presentes; minhas Senhoras, meus
Senhores e de um modo especial e com muita satisfação aos companheiros do PSB,
cuja militância em sua quase totalidade veio trazer os eu abraço a sua saudação e a sua
solidariedade àquele que
simboliza o que significa e dá forma e conteúdo ao próprio Partido no Rio grande do Sul, Sr. Fúlvio Celso
Petracco. Eu não sei se é fácil ou difícil dirigir algumas palavras nesta tarde
ensolarada, nesta solenidade que para nós toca profundamente o âmago de nossos corações. Porque par anos do Partido Socialista o Petracco
realmente simboliza o próprio Partido no Rio Grande do Sul. Muitas vezes tem
pessoas que fazem confusão com o PDS e se referindo Amim dizem – tu é do PSDB do partido
do Petracco – a aí as cosias
se esclarecem. Mas, a homenagem é acima de tudo a um Engenheiro competente, a
um profissional brilhante e a um homem condutor e de uma postura ideológica sem
par em nosso Estado. Eu digo sem par porque são dezenas de anos que o Petracco vem magistralmente nas
lutas em favor da nacionalidade Brasileira.
Então me parece que aí está maior
lição do Petracco para todos nós. E eu até falo com muita tranqüilidade, razão
porque agora vou fazer um esclarecimento, Petracco, a ti,, ao público, ao dizer que eu vinha registrando até os dias de hoje
mas acho que este é o momento solene, este é o momento que eu devo te agradecer
na medida exata de tua grandeza. Eu resisti a entrada no PSB, por causa da
imagem de certa gente que te apontava como autoritário
dentro do Partido, eu vinha resistindo, eu inclusive já vinha colaborando com o
Partido, mas não assinava ficha. E de repente por estas contingências da vida
eu devo a assinatura da ficha de filiação a um grande irmão e companheiro nosso
que infelizmente hoje não se em contra aqui, que é o Dr. Bruno
Mendonça Costa. E passei a conviver contigo dentro do Partido e posso dizer
tranqüilamente, de público, que eu não sei muitas vezes se constrói imagens
diferentes do próprio sentimento e do próprio comportamento de uma pessoa. E esta foi a tua imagem durante
algum tempo, Petracco: O autoritário. Não sei como é e porquê,s e durante todas as reuniões deste
último ano e meio que eu convivo com a direção Partidária, em nenhuma vez eu
assisti que tu tivesse tomado
uma atitude fora do contexto e do consenso de todos nós.
Estão encerrados os trabalhos.
(Levanta-se a Sessão às 18h34min.)
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